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EUA planejam aumentar ofensiva contra EI na Síria e Iraque

"Se conseguirmos realizar a operação como planejamos, esses ataques terrestres e aéreos devem diminuir ainda mais o território do Estado Islâmico", disse Carter


	Jihadistas hasteiam uma bandeira do EI: os EUA vão mudar sua estratégia de ataque, segundo Carter. A partir de agora, o foco será nas cidades de Raqqa, capital declarada do EI na Síria, e Ramadi, capital da província de Anbar, no leste do Iraque
 (Aris Messinis/AFP)

Jihadistas hasteiam uma bandeira do EI: os EUA vão mudar sua estratégia de ataque, segundo Carter. A partir de agora, o foco será nas cidades de Raqqa, capital declarada do EI na Síria, e Ramadi, capital da província de Anbar, no leste do Iraque (Aris Messinis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2015 às 15h37.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, disse nesta terça-feira que o governo norte-americano planeja aumentar a ofensiva contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque, com ataques aéreos mais intensos.

Os Estados Unidos vão mudar sua estratégia de ataque, segundo Carter. A partir de agora, o foco vai ser nas cidades de Raqqa, capital declarada do Estado Islâmico na Síria, e Ramadi, capital da província de Anbar, no leste do Iraque.

O foco da missão militar, de acordo com o secretário, são os alvos mais procurados do Estado Islâmico, além da indústria petrolífera, pilar da infraestrutura econômica da organização.

"Se conseguirmos realizar a operação como planejamos, esses ataques terrestres e aéreos devem diminuir ainda mais o território do Estado Islâmico", disse Carter.

O secretário também afirmou que está decepcionado com a dificuldade dos EUA em formar novos exércitos de rebeldes sírios.

Por causa disso, ele disse que a nova estratégia é trabalhar com os líderes dos grupos que já estão lutando contra o Estado Islâmico, fornecendo equipamento e treinamento e ainda dando suporte com a força aérea norte-americana.

Além disso, o governo norte-americano vai intensificar a ajuda ao Iraque na luta contra o Estado Islâmico. Segundo Carter, à medida em que os EUA virem mais progresso nas forças iraquianas, o governo norte-americano vai continuar a fornecer equipamentos bélicos como apoio.

"Porém, o Iraque vai ter que tomar certas medidas militares para garantir que esse progresso continue", disse.

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