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EUA pedem que FMI perdoe parte da dívida de países com ebola

Responsável do Tesouro indicou que os Estados Unidos apoia um perdão de 100 milhões de dólares

Jacob Lew, secretário do Tesouro americano: órgão americano pediu o perdão da dívida de países atingidos pelo ebola (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 14h14.

Washington - Os Estados Unidos pediram ao Fundo Monetário Internacional ( FMI ) que perdoe parte da dívida dos três países africanos mais afetados pela epidemia de ebola , afirmou o secretário do Tesouro americano, Jacob Lew, em um comunicado obtido nesta quarta-feira pela AFP.

"Pedimos ao FMI que amplie seu apoio com um alívio da dívida para Serra Leoa, Libéria e Guiné", declarou o alto funcionário, cujo país é o principal acionista do organismo multilateral.

Um responsável do Tesouro indicou que os Estados Unidos apoia um perdão de 100 milhões de dólares, mas o montante só será determinado depois de uma consulta com o Fundo e seus 188 Estados-membros.

Segundo Lew, o FMI teve um papel crucial ao acordar, no fim de setembro, um aumento do orçamento global de 130 milhões de dólares a estes três países que já recebiam ajuda financeira da instituição antes do surto de ebola.

"Uma redução da dívida permitiria ir mais longe e promover a estabilidade econômica nesses países liberando recursos para cobrir as necessidades imediatas e medidas de recuperação de longo prazo", detalhou Lew.

Contactado pela AFP, o FMI ainda não deu resposta sobre a proposta de Washington.

Segundo as estimativas do FMI, a epidemia de ebola pode fazer com que o crescimento econômico de Serra Leoa, Libéria e Guiné recue em até 3,5 pontos percentuais.

O Banco Mundial estima que uma propagação da epidemia, que já deixou cerca de 5.000 mortos de 13.000 casos registrados, pode custar mais de 32 bilhões de dólares à África Ocidental até o final de 2015.

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"Pedimos ao FMI que amplie seu apoio com um alívio da dívida para Serra Leoa, Libéria e Guiné", declarou o alto funcionário, cujo país é o principal acionista do organismo multilateral.

Um responsável do Tesouro indicou que os Estados Unidos apoia um perdão de 100 milhões de dólares, mas o montante só será determinado depois de uma consulta com o Fundo e seus 188 Estados-membros.

Segundo Lew, o FMI teve um papel crucial ao acordar, no fim de setembro, um aumento do orçamento global de 130 milhões de dólares a estes três países que já recebiam ajuda financeira da instituição antes do surto de ebola.

"Uma redução da dívida permitiria ir mais longe e promover a estabilidade econômica nesses países liberando recursos para cobrir as necessidades imediatas e medidas de recuperação de longo prazo", detalhou Lew.

Contactado pela AFP, o FMI ainda não deu resposta sobre a proposta de Washington.

Segundo as estimativas do FMI, a epidemia de ebola pode fazer com que o crescimento econômico de Serra Leoa, Libéria e Guiné recue em até 3,5 pontos percentuais.

O Banco Mundial estima que uma propagação da epidemia, que já deixou cerca de 5.000 mortos de 13.000 casos registrados, pode custar mais de 32 bilhões de dólares à África Ocidental até o final de 2015.

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