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EUA pedem calma ao Paraguai após destituição de Lugo

Saída de Fernando Lugo da presidência paraguaia, depois de considerado "culpado" por mau desempenho político, causou protestos em outros países da América Latina

Fernando Lugo: ex-presidente do Paraguai, destituído do cargo ontem, cumprimenta militares (Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2012 às 09h37.

Washington - O Governo americano lançou nesta sexta-feira um chamado à calma no Paraguai , após a destituição do presidente Fernando Lugo, o que provocou o protesto de países como Argentina, Equador e Venezuela.

'Pedimos aos paraguaios que ajam de maneira pacífica, com calma e responsabilidade, segundo o espírito dos princípios democráticos do Paraguai', indicou à Agência Efe Darla Jordan, uma porta-voz do Departamento de Estado para a América Latina.

O ex-bispo Lugo perdeu na sexta-feira a Presidência após ser considerado 'culpado' do mau desempenho de suas funções em um precipitado 'julgamento político' que não pôde ser contido pelas gestões mediadoras de uma ampla missão de chanceleres enviada pela Unasul.

O vice-ministro Federico Franco assumiu a chefia do Estado até as próximas eleições presidenciais, previstas para abril de 2013.

No entanto, os Governos de Argentina, Equador, Bolívia, República Dominicana e Venezuela advertiram que não reconhecerão Federico Franco como novo chefe de Estado e consideraram a destituição de Lugo um 'golpe de Estado'.

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O ex-bispo Lugo perdeu na sexta-feira a Presidência após ser considerado 'culpado' do mau desempenho de suas funções em um precipitado 'julgamento político' que não pôde ser contido pelas gestões mediadoras de uma ampla missão de chanceleres enviada pela Unasul.

O vice-ministro Federico Franco assumiu a chefia do Estado até as próximas eleições presidenciais, previstas para abril de 2013.

No entanto, os Governos de Argentina, Equador, Bolívia, República Dominicana e Venezuela advertiram que não reconhecerão Federico Franco como novo chefe de Estado e consideraram a destituição de Lugo um 'golpe de Estado'.

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