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EUA negam ter cooperado com Síria em ataques contra EI

Departamento de Estado dos EUA negou qualquer tipo de coordenação ou notificação em nível militar ao governo do presidente sírio


	F/A-18C Hornet, uma das aeronaves usadas nos ataques na Síria, em porta-aviões
 (Mohammed al-Shaikh/AFP)

F/A-18C Hornet, uma das aeronaves usadas nos ataques na Síria, em porta-aviões (Mohammed al-Shaikh/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 13h24.

Washington - O Departamento de Estado dos EUA negou nesta terça-feira qualquer tipo de coordenação ou notificação em nível militar ao governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, antes ou durante os ataques contra alvos do grupo jihadista Estado Islamico (EI) na Síria.

"Não coordenamos nossas ações com o governo sírio. Não fizemos nenhuma notificação prévia em nível militar, nem demos indicação alguma sobre o momento do ataque ou alvos específicos", disse por meio de comunicado a porta-voz do órgão, Jen Psaki.

Na noite de segunda-feira, os Estados Unidos atacaram pela primeira vez as principais concentrações do Estado Islâmico (EI) na Síria, em parceria com cinco nações árabes e utilizando destróieres, caças e bombardeiros.

Os EUA, que apoiaram a oposição moderada ao governo de Al- Assad nesses três anos de guerra civil na Síria, advertiram a capital Damasco que não ataque os aviões da coalizão formada contra o EI, grupo jihadista sunita que também se opõe ao regime sírio.

No entanto, Psaki indicou que a missão síria foi informada às Nações Unidas pela embaixadora Samantha Power desde que o presidente americano, Barack Obama, anunciou que os ataques contra fortificações do EI na Síria fariam parte da estratégia para acabar com o grupo jihadista.

"Não requereremos a permissão do regime sírio", acrescentou Psaki. Desde a noite da segunda-feira, EUA e aliados realizaram um total de 14 rodadas de ataques no território sírio. Todos os pilotos que participaram dos ataques abandonaram a zona de bombardeios sem incidentes, indicou o Pentágono.

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