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EUA não consideram investimento chinês na AL uma ameaça

De acordo com o secretário de Estado adjunto para a América Latina dos EUA, Arturo Valenzuela, seu país e a China têm objetivos comuns no continente

Arturo Valenzuela, secretário de Estado adjunto para a América Latina dos EUA (.)

Arturo Valenzuela, secretário de Estado adjunto para a América Latina dos EUA (.)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2010 às 10h46.

Pequim - O governo dos Estados Unidos não considera os investimentos da China na América Latina uma ameaça a seus interesses, afirmou nesta quarta-feira em Pequim o secretário de Estado adjunto para a América Latina, Arturo Valenzuela.

"De nenhuma maneira é uma preocupação, de nenhuma maneira é uma ameaça", declarou Valenzuela, que faz uma visita de cinco días a China.

"O compromisso da China, o investimento e o comércio com os países do hemisfério ocidental ajudam a fortalecer as economias e a criar empregos nestes países", acrescentou.

Estados Unidos e China têm uma "coincidência de objetivos" na América Latina, segundo Valenzuela, para quem os dois países desejam aumentar o nível de vida, melhorar a estabilidade política e fortalecer a segurança na região.

Valenzuela participou em Pequim na quarta rodada de conversações sobre a América Latina dentro do Diálogo Econômico e Estratégico EUA-China.

A América Latina representa 40% do comércio global dos Estados Unidos e apenas 5% do comércio exterior da China, destacou Valenzuela.

No entanto, o comércio da China com a América Latina aumentou quase 10 vezes na última década em consequência das compras chinesas de matérias-primas e das importações latinoamericanas de produtos manufaturados.

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