Mundo

EUA investigam se autor de ataque em Orlando seria gay

Agentes disseram que Mateen provavelmente se radicalizou sem orientação externa e que não há evidências que recebeu instrução ou auxílio de grupos externos


	FBI: agentes disseram que Mateen provavelmente se radicalizou sem orientação externa e que não há evidências que recebeu instrução ou auxílio de grupos externos
 (Jim Young / Reuters)

FBI: agentes disseram que Mateen provavelmente se radicalizou sem orientação externa e que não há evidências que recebeu instrução ou auxílio de grupos externos (Jim Young / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2016 às 13h48.

Orlando - Autoridades norte-americanas estão investigando relatos de que o homem que matou 49 pessoas em uma boate gay em Orlando podia ser homossexual, mas não abertamente, disseram duas autoridades nesta terça-feira, com uma delas descrevendo o massacre como um possível "crime de auto-ódio".

Omar Mateen foi morto a tiros por policiais que invadiram o clube noturno Pulse de Orlando na madrugada de domingo, pondo fim a um cerco de três horas iniciado quando o atirador entrou na boate e abriu fogo com uma arma de mão e um rifle semi-automático AR-15.

Existem diversas possibilidades de motivações. Durante a ação, Mateen fez uma séria de chamadas para o número 911, o canal de emergência nos Estados Unidos, durante as quais jurou lealdade ao líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, cujo grupo ocupa vastas porções do Iraque e da Síria.

Agentes federais disseram que Mateen provavelmente se radicalizou sem orientação externa e que não há evidências que recebeu instrução ou auxílio de grupos externos, como o Estado Islâmico. Mateen, de 29 anos, cidadão norte-americano, nasceu em Nova York, filho de pais imigrantes afegãos.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descreveu o ataque como um caso de "extremismo cultivado em casa". Ele também descreveu como um ato terrorista e um crime de ódio.

O ataque a tiros foi o mais mortal na história moderna dos EUA e o pior ataque contra a comunidade LGBT.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)GaysLGBTMassacresPaíses ricosPreconceitos

Mais de Mundo

Ataque a Trump: o que sabemos sobre os tiros disparados contra o ex-presidente dos EUA

Trump pede 'união' dos americanos após atentado a tiros em comício eleitoral

Ataque a Trump: "Ainda é cedo para dizer se atirador agiu sozinho", dizem autoridades

Trump se pronuncia após ser atingido na cabeça em comício na Pensilvânia

Mais na Exame