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EUA impõem restrição a envolvidos em intervenção na Ucrânia

Governo anunciou restrição de vistos e outras sanções contra pessoas e entidades responsáveis pela intervenção militar russa na Crimeia


	Departamento de Estado americano: Estados Unidos consideram uma ampla gama de opções em resposta à violação russa da soberania ucraniana, diz comunicado
 (Nicholas Kamm/AFP)

Departamento de Estado americano: Estados Unidos consideram uma ampla gama de opções em resposta à violação russa da soberania ucraniana, diz comunicado (Nicholas Kamm/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2014 às 11h06.

Washington - O governo dos Estados Unidos anunciou hoje a restrição da concessão de vistos e outras sanções contra pessoas e entidades responsáveis pela intervenção militar russa na península ucraniana da Crimeia.

O Departamento de Estado aplicará restrições de visto "a vários funcionários e indivíduos responsáveis ou cúmplices pela ameaça à soberania e à integridade territorial" ucranianas, segundo um comunicado da secretaria de imprensa da Presidência dos Estados Unidos.

"Além disso, o presidente decretou sanções contra indivíduos e entidades responsáveis por solapar o processo democrático ou as instituições na Ucrânia", acrescentou a nota.

A Casa Branca informou que "tal como o presidente Barack Obama deixou em claro, os Estados Unidos consideram uma ampla gama de opções em resposta à violação russa da soberania e da integridade territorial da Ucrânia".

O governo dos EUA continuam as negociações diplomáticas com seus aliados na Europa na busca de uma solução para a crise na Ucrânia. O Parlamento da Crimeia aprovou hoje a reunificação da península com a Federação da Rússia.

O Congresso da Crimeia convocou para 16 de março um referendo sobre a resolução do Parlamento.

Segundo o comunicado de hoje da Casa Branca, a Rússia violou a soberania ucraniana e suas obrigações com a Carta das nações Unidas e seu acordo de 1997 em relação a bases militares na Ucrânia.

Anteriormente, os EUA suspenderam as conversas bilaterais com a Rússia sobre comércio e investimento e interrompeu os contatos entre militares americanos e russos, incluídos os exercícios, reuniões bilaterais, visitas portuárias e conferências planificadas.

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