(Gleb Garanich/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de fevereiro de 2022 às 17h22.
Última atualização em 14 de fevereiro de 2022 às 17h32.
Os Estados Unidos estão fechando sua embaixada na capital ucraniana, Kiev, e realocando suas operações para 340 milhas cerca de 548 quilômetros a oeste, para Lviv (também conhecida como Lemberga), próxima à fronteira com a Polônia. A movimentação se dá à medida que aliados dos americanos alertam para um ataque iminente da Rússia contra a Ucrânia.
Como parte da estratégia, o Departamento do Estado dos EUA ordenou a destruição de equipamentos de rede e estações de trabalho de computadores e o desmantelamento do sistema telefônico da embaixada, de acordo com autoridades americanas familiarizadas com o assunto e comunicações internas analisadas pelo The Wall Street Journal. Esses movimentos tornam a embaixada de Kiev inoperante como uma instalação diplomática.
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Ontem, 56 funcionários da embaixada e material confidencial chegaram ao Aeroporto Internacional Dulles, perto de Washington, de acordo com as comunicações internas.
O Departamento de Estado disse que adotou todas as precauções necessárias para proteger material classificado como parte da retirada.
Um dia antes, a embaixada dos EUA em Kiev afirmou que a maioria de seus diplomatas recebeu ordens de deixar a Ucrânia em meio à ameaça de um ataque russo. Apenas um grupo central de diplomatas ficaria em Lviv. Um alto funcionário dos EUA disse, no entanto, que a embaixada permaneceria aberta em Kiev e que o Departamento de Estado não estava suspendendo suas operações no local.
O secretário de Estado, Antony Blinken, conversou hoje com seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, e garantiu que os EUA continuam comprometidos com a estabilidade econômica e a segurança de longo prazo da Ucrânia.