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EUA estão prontos para usar força militar, afirma Kerry

Para o secretário de Estado americano, o governo dos EUA está pronto para ajudar o Executivo do Iraque


	John Kerry, secretário de Estado Americano: "Minha intenção está na formação de um governo no Iraque"
 (Brendan Smialowski/Reuters)

John Kerry, secretário de Estado Americano: "Minha intenção está na formação de um governo no Iraque" (Brendan Smialowski/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 11h40.

Washington - O governo dos EUA está 'plenamente preparado para usar a força militar' a fim de ajudar o Executivo do Iraque, mas não enquanto existir um vazio de poder nesse país, afirmou nesta terça-feira o secretário de Estado americano, John Kerry.

'A atenção do presidente Barack Obama e a minha está na formação de um governo' no Iraque, disse Kerry em uma entrevista à rede 'CBS' de televisão em Irbil, a capital da região autônoma curda no norte do Iraque.

'Não vamos tomar uma decisão sobre o uso da força (militar) americana em uma situação de vazio de poder', assegurou Kerry, e acrescentou que qualquer ação militar dos EUA 'está vinculada ao êxito a longo prazo que só pode ser obtido com uma liderança que unifique o Iraque'.

Em entrevista divulgada pela emissora 'CNN', Kerry disse que 'o presidente se reserva a opção do uso da força'.

O funcionário americano elogiou os dirigentes curdos 'por sua liderança organizada, focalizada e disciplinada' que resultou na 'vitalidade econômica' da região autônoma.

Kerry acrescentou que a formação de um novo governo que represente os interesses de todos os grupos étnicos e religiosos do Iraque é um requisito crucial para qualquer ação que os EUA empreendam na crise que afeta esse país.

'A chave é que, se não houver um governo viável, um governo de unidade que não repita os erros dos últimos anos, qualquer coisa que elejamos fazer teria dificuldades extraordinárias', acrescentou.

'Seria muito difícil ter êxito só com algum tipo de atividade militar porque, em última instância, não há ali uma solução puramente militar', sentenciou Kerry.

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