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EUA elogiam princípio de acordo da UE para embargo petrolífero ao Irã

Porta-voz americana destaca que a decisão 'apoia' àquela tomada pelo Congresso americano no final de dezembro

O Irã vende a 11 membros da UE e é o quinto país por volume de petróleo fornecido ao bloco depois de Rússia, Noruega, Líbia e Arábia Saudita (Alexander Joe/AFP)

O Irã vende a 11 membros da UE e é o quinto país por volume de petróleo fornecido ao bloco depois de Rússia, Noruega, Líbia e Arábia Saudita (Alexander Joe/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 07h20.

Washington - Os Estados Unidos consideraram 'muito bem-vindo' o princípio de acordo ao que chegaram os 27 países da União Europeia (UE) para um embargo às importações de petróleo iraniano.

'São muito boas notícias e é o resultado de muitas consultas entre nós e os países da UE', afirmou nesta quarta-feira a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Victoria Nuland, em sua entrevista coletiva diária.

A porta-voz destacou que a decisão 'apoia' àquela tomada pelo Congresso americano no final de dezembro, quando aprovou um projeto de lei de despesas de defesa que impõe sanções a toda instituição estrangeira que se relacione com o Banco Central iraniano.

'Estes são os tipos de passos que gostaríamos de ver, não só de nossos aliados próximos em lugares como a Europa, mas de países de todo o mundo. Acreditamos que a forma de chamar a atenção do Irã é focando em seu setor petrolífero', declarou.

Segundo informaram hoje fontes diplomáticas à Agência Efe em Bruxelas, a Grécia deixou de lado na terça-feira as reservas que havia expressado junto com outros países, por isso que na prática existe agora um princípio de acordo sobre o embargo.

O próximo Conselho de Ministros de Relações Exteriores da UE, que será realizado no dia 30 de janeiro, pretende tomar uma decisão sobre as novas sanções ao Irã por sua contínua recusa a esclarecer as dúvidas da comunidade internacional sobre seu programa nuclear.

As fontes ressaltaram que, apesar do princípio de acordo, ainda resta acertar detalhes como a data de entrada em vigor do embargo - para não provocar problemas aos países que importam muito petróleo iraniano - antes de falar de um pacto definitivo.

O Irã vende a 11 membros da UE e é o quinto país por volume de petróleo fornecido ao bloco depois de Rússia, Noruega, Líbia e Arábia Saudita. 

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