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EUA e Cuba revelarão acordo para restaurar diplomacia amanhã

O governo americano anunciará na quarta-feira um acordo com Cuba para reabrir embaixadas e restauras relações diplomáticas

Bandeiras de Cuba (E) e Estados Unidos: a Casa Branca confirmou que Obama fará uma declaração sobre Cuba às 12h (horário de Brasília) (Enrique De La Osa/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2015 às 21h01.

Washington - O governo do presidente Barack Obama anunciará na quarta-feira um acordo com Cuba para reabrir embaixadas e restaurar relações diplomáticas cortadas há mais de cinco décadas, disseram representantes do governo norte-americano nesta terça-feira.

O presidente Obama, em Washington, e o secretário de Estado John Kerry, que está em Viena para negociações nucleares com o Irã, vão falar sobre a questão, disse um alto representante do governo.

A Casa Branca confirmou que Obama fará uma declaração sobre Cuba às 12h (horário de Brasília). Um anúncio similar deve ser feito pelo governo de Cuba.

A revelação formal de um acordo continuaria um compromisso entre os ex-rivais da Guerra Fria feito há pouco mais de seis meses, quando Obama e o presidente cubano, Raúl Castro, anunciaram uma histórica abertura nas relações.

Kerry deve viajar para Havana em julho para uma cerimônia de reabertura da embaixada norte-americana.

A Casa Branca ainda revelará quando isso acontecerá, segundo um representante do governo dos EUA.  Ambos os países podem agora elevar suas chamadas seções de interesses em Havana e Washington para o status de embaixadas completas, com embaixadores nomeados subsequentemente.

O Departamento de Estado precisa dar ao Congresso um aviso de 15 dias de antecedência antes de abrir uma embaixada.  “Nós vamos formalmente anunciar amanhã que os Estados Unidos e Cuba alcançaram um acordo para restabelecer relações diplomáticas formais e abrir embaixadas nas capitais”, disse um representante graduado do governo.

A restauração das relações representaria a mais recente fase em um processo de normalização, que deve se mover lentamente por causa dos persistentes problemas com o histórico de direitos humanos de Cuba. Um embargo dos EUA sobre os cubanos continuará, e apenas o Congresso pode cancelá-lo.

Os EUA e Cuba começaram negociações secretas para restaurar seus laços em meados de 2013, levando ao histórico anúncio em dezembro do ano passado, quando Obama e Raúl Castro disseram separada e simultaneamente que haviam trocado prisioneiros e buscariam normalizar as relações.

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Washington - O governo do presidente Barack Obama anunciará na quarta-feira um acordo com Cuba para reabrir embaixadas e restaurar relações diplomáticas cortadas há mais de cinco décadas, disseram representantes do governo norte-americano nesta terça-feira.

O presidente Obama, em Washington, e o secretário de Estado John Kerry, que está em Viena para negociações nucleares com o Irã, vão falar sobre a questão, disse um alto representante do governo.

A Casa Branca confirmou que Obama fará uma declaração sobre Cuba às 12h (horário de Brasília). Um anúncio similar deve ser feito pelo governo de Cuba.

A revelação formal de um acordo continuaria um compromisso entre os ex-rivais da Guerra Fria feito há pouco mais de seis meses, quando Obama e o presidente cubano, Raúl Castro, anunciaram uma histórica abertura nas relações.

Kerry deve viajar para Havana em julho para uma cerimônia de reabertura da embaixada norte-americana.

A Casa Branca ainda revelará quando isso acontecerá, segundo um representante do governo dos EUA.  Ambos os países podem agora elevar suas chamadas seções de interesses em Havana e Washington para o status de embaixadas completas, com embaixadores nomeados subsequentemente.

O Departamento de Estado precisa dar ao Congresso um aviso de 15 dias de antecedência antes de abrir uma embaixada.  “Nós vamos formalmente anunciar amanhã que os Estados Unidos e Cuba alcançaram um acordo para restabelecer relações diplomáticas formais e abrir embaixadas nas capitais”, disse um representante graduado do governo.

A restauração das relações representaria a mais recente fase em um processo de normalização, que deve se mover lentamente por causa dos persistentes problemas com o histórico de direitos humanos de Cuba. Um embargo dos EUA sobre os cubanos continuará, e apenas o Congresso pode cancelá-lo.

Os EUA e Cuba começaram negociações secretas para restaurar seus laços em meados de 2013, levando ao histórico anúncio em dezembro do ano passado, quando Obama e Raúl Castro disseram separada e simultaneamente que haviam trocado prisioneiros e buscariam normalizar as relações.

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