Mundo

EUA dizem que Irã violou lei ao deter marinheiros americanos

"O comportamento do Irã foi ultrajante, não profissional e esteve em desacordo com o direito internacional", declarou o secretário


	Ash Carter: "o comportamento do Irã foi ultrajante, não profissional e esteve em desacordo com o direito internacional", declarou o secretário
 (REUTERS/Kevin Lamarque)

Ash Carter: "o comportamento do Irã foi ultrajante, não profissional e esteve em desacordo com o direito internacional", declarou o secretário (REUTERS/Kevin Lamarque)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2016 às 16h10.

Washington - Os secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, afirmou nesta quinta-feira que a breve detenção de marinheiros americanos pelo Irã em janeiro na zona do Golfo representou uma violação do direito internacional.

Dez marines americanos permaneceram detidos por menos de 24 horas, depois de terem sido interceptados pelo Irã em águas territoriais iranianas perto das ilhas Farsi, onde entraram por engano.

Na ocasião, os Estados Unidos adotaram um tom conciliador com Teerã, poucos dias após a entrada em vigor de um acordo nuclear entre a República Islâmica e as grandes potências.

"O comportamento do Irã foi ultrajante, não profissional e esteve em desacordo com o direito internacional", declarou o secretário de Defesa, perante a comissão das Forças Armadas do Senado.

"Nada do que soubemos depois sobre as circunstâncias deste incidente" desmente essa avaliação, acrescentou Carter.

Vários meios de comunicação iranianos e alguns americanos exibiram imagens humilhantes dos marinheiros, mostrando-os ajoelhados com as mãos atrás da cabeça.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)Irã - PaísMarinhaPaíses ricosTeerã

Mais de Mundo

Maduro propõe reforma constitucional para reforçar controle político na Venezuela

Atropelamento em feira de Natal na Alemanha mata uma pessoa e caso é investigado como terrorismo

Portugal aprova lei que facilita pedido de residência para brasileiros

Musk endossa extrema-direta alemã a dois meses da eleição