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EUA devem melhorar luta contra propaganda do EI, diz general

Dunford afirmou que, no Ocidente, tende-se a ignorar o poder que o EI exerce nas redes sociais

Membros do Estado Islâmico: "O que é preocupante é que (...) o discurso do EI está ganhando terreno, e temos de levar isso em conta seriamente" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 07h23.

Os Estados Unidos não conseguem combater a propaganda do grupo Estado Islâmico (EI) de maneira satisfatória, e a mensagem dos extremistas tem, muitas vezes, boa ressonância entre os jovens - advertiu o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Joe Dunford, nesta segunda-feira.

"Acredito que, provavelmente, nós merecemos uma péssima nota em termos do que estamos fazendo neste momento", manifestou o general Joe Dunford, em uma reunião de Segurança Nacional em Washington.

Dunford afirmou que, no Ocidente, tende-se a ignorar o poder que o EI exerce nas redes sociais.

"O que é preocupante é que (...) o discurso do EI está ganhando terreno, e temos de levar isso em conta seriamente", declarou o chefe militar.

"Podemos pensar em que as ideias são absurdas e imediatamente descartá-las. Isso é fácil de fazer, mas essas ideias têm ressonância", acrescentou.

"Embora nos pareça incrível, são atraentes entre jovens aqui nos Estados Unidos, que podem estar completamente alienados, marginalizados, ou simplesmente não totalmente integrados na nossa sociedade", considerou.

Desde agosto de 2014, os Estados Unidos dirigem uma coalizão que bombardeia o grupo Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

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"Acredito que, provavelmente, nós merecemos uma péssima nota em termos do que estamos fazendo neste momento", manifestou o general Joe Dunford, em uma reunião de Segurança Nacional em Washington.

Dunford afirmou que, no Ocidente, tende-se a ignorar o poder que o EI exerce nas redes sociais.

"O que é preocupante é que (...) o discurso do EI está ganhando terreno, e temos de levar isso em conta seriamente", declarou o chefe militar.

"Podemos pensar em que as ideias são absurdas e imediatamente descartá-las. Isso é fácil de fazer, mas essas ideias têm ressonância", acrescentou.

"Embora nos pareça incrível, são atraentes entre jovens aqui nos Estados Unidos, que podem estar completamente alienados, marginalizados, ou simplesmente não totalmente integrados na nossa sociedade", considerou.

Desde agosto de 2014, os Estados Unidos dirigem uma coalizão que bombardeia o grupo Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

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