EUA desmentem papel do Paquistão em morte de Bin Laden
A Casa Branca sempre afirmou que Islamabad só havia sido informada depois dos fatos, mas jornalista afirma que os EUA e o Paquistão trabalharam juntos
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2015 às 16h12.
Washington - A Casa Branca rejeitou de forma categórica nesta segunda-feira as afirmações "sem fundamento" do jornalista americano Symour Hersh, que afirmou que o governo americano mentiu a respeito das condições nas quais matou em maio de 2011 Osama Bin Laden no Paquistão .
"Há muitas inexatidões e afirmações sem fundamentos neste artigo para responder ponto por ponto", afirmou Ned Price, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC).
Em um artigo publicado pela London Review of Books, Seymour Hersh afirma que o governo americano colaborou com os serviços de inteligência paquistaneses para realizar esta intervenção das forças especiais americanas contra a residência na qual se escondia o líder da Al-Qaeda em Abottabad, perto de Islamabad.
A Casa Branca sempre afirmou que Islamabad só havia sido informada depois dos fatos.
"É falso, assim como outros elementos do relato da administração de Obama", lança Seymour Hersh no início de seu artigo que se baseia, segundo ele, principalmente em uma fonte: uma autoridade de alto escalão da inteligência americana já na reserva.
Ao reafirmar que esta investigação foi "uma operação americana de cabo a rabo", Ned Price ressalta que "apenas um pequeno círculo" de autoridades americanas estava ciente e que o presidente Barack Obama havia decidido, desde o início, não informar outros governos, incluindo o paquistanês.
Seymour Hersh se destacou no passado, entre outros, por ter revelado dados sobre o massacre de My Lai durante a guerra do Vietnã o escândalo da prisão de Abu Ghraib no Iraque, mas as controvérsias que vários de seus artigos recentes geraram afetaram sua imagem nos Estados Unidos .
Washington - A Casa Branca rejeitou de forma categórica nesta segunda-feira as afirmações "sem fundamento" do jornalista americano Symour Hersh, que afirmou que o governo americano mentiu a respeito das condições nas quais matou em maio de 2011 Osama Bin Laden no Paquistão .
"Há muitas inexatidões e afirmações sem fundamentos neste artigo para responder ponto por ponto", afirmou Ned Price, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC).
Em um artigo publicado pela London Review of Books, Seymour Hersh afirma que o governo americano colaborou com os serviços de inteligência paquistaneses para realizar esta intervenção das forças especiais americanas contra a residência na qual se escondia o líder da Al-Qaeda em Abottabad, perto de Islamabad.
A Casa Branca sempre afirmou que Islamabad só havia sido informada depois dos fatos.
"É falso, assim como outros elementos do relato da administração de Obama", lança Seymour Hersh no início de seu artigo que se baseia, segundo ele, principalmente em uma fonte: uma autoridade de alto escalão da inteligência americana já na reserva.
Ao reafirmar que esta investigação foi "uma operação americana de cabo a rabo", Ned Price ressalta que "apenas um pequeno círculo" de autoridades americanas estava ciente e que o presidente Barack Obama havia decidido, desde o início, não informar outros governos, incluindo o paquistanês.
Seymour Hersh se destacou no passado, entre outros, por ter revelado dados sobre o massacre de My Lai durante a guerra do Vietnã o escândalo da prisão de Abu Ghraib no Iraque, mas as controvérsias que vários de seus artigos recentes geraram afetaram sua imagem nos Estados Unidos .