EUA descartam punir países da UE após embargo do Irã
Decisão ocorre após os países decidirem impor um embargo às importações de petróleo do Irã
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2012 às 19h27.
Washington - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, anunciou nesta terça-feira que dez países da União Europeia (UE) mais o Japão não estarão sujeitos às novas sanções que Washington aplicará a partir de julho, quando entrará em vigor o embargo do bloco às importações de petróleo iraniano.
Em janeiro, a decisão dos Estados Unidos ocorre após os países da UE decidirem impor um embargo às importações de petróleo do Irã, o que levou Washington a retirá-los da lista de países passíveis de sanções por comprar o produto de Teerã.
Os dez países europeus em questão (Espanha, França, Itália, Grécia, Alemanha, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Polônia e República Tcheca) e o Japão 'reduziram significativamente seu volume de compras de petróleo do Irã', justificou Hillary em comunicado.
'Notificarei ao Congresso que as sanções relativas à seção 1.245 da lei de gastos de defesa de 2012 não serão aplicadas às instituições financeiras baseadas nesses países, por um período renovável de 180 dias', assinalou a secretária de Estado.
A lei, assinada pelo presidente americano, Barack Obama, em 31 de dezembro de 2011, contém uma cláusula que prevê sanções econômicas a partir do dia 30 de junho às instituições que fizerem transações relacionadas ao petróleo com o banco central iraniano.
No entanto, essa cláusula permite uma exceção para os países que tenham reduzido significativamente sua dependência do petróleo iraniano, por isso o governo dos EUA deve notificar ao Congresso sobre as medidas que cada um deles tomou nesse sentido.
'A proibição de qualquer nova compra de petróleo iraniano a partir de 23 de janeiro e a eliminação gradual dos contratos existentes a partir de 1º de julho demonstram sua solidariedade e compromisso para prestar contas ao Irã por sua decisão no cumprimento de suas obrigações internacionais', disse Hillary.
O embargo americano se inclui na lista de ações tomadas para pressionar o Irã a abandonar seu programa nuclear, acusado pelo Ocidente de ter fins bélicos, mas a República Islâmica resiste e garante ter apenas fins pacíficos com o enriquecimento de urânio.
Washington - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, anunciou nesta terça-feira que dez países da União Europeia (UE) mais o Japão não estarão sujeitos às novas sanções que Washington aplicará a partir de julho, quando entrará em vigor o embargo do bloco às importações de petróleo iraniano.
Em janeiro, a decisão dos Estados Unidos ocorre após os países da UE decidirem impor um embargo às importações de petróleo do Irã, o que levou Washington a retirá-los da lista de países passíveis de sanções por comprar o produto de Teerã.
Os dez países europeus em questão (Espanha, França, Itália, Grécia, Alemanha, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Polônia e República Tcheca) e o Japão 'reduziram significativamente seu volume de compras de petróleo do Irã', justificou Hillary em comunicado.
'Notificarei ao Congresso que as sanções relativas à seção 1.245 da lei de gastos de defesa de 2012 não serão aplicadas às instituições financeiras baseadas nesses países, por um período renovável de 180 dias', assinalou a secretária de Estado.
A lei, assinada pelo presidente americano, Barack Obama, em 31 de dezembro de 2011, contém uma cláusula que prevê sanções econômicas a partir do dia 30 de junho às instituições que fizerem transações relacionadas ao petróleo com o banco central iraniano.
No entanto, essa cláusula permite uma exceção para os países que tenham reduzido significativamente sua dependência do petróleo iraniano, por isso o governo dos EUA deve notificar ao Congresso sobre as medidas que cada um deles tomou nesse sentido.
'A proibição de qualquer nova compra de petróleo iraniano a partir de 23 de janeiro e a eliminação gradual dos contratos existentes a partir de 1º de julho demonstram sua solidariedade e compromisso para prestar contas ao Irã por sua decisão no cumprimento de suas obrigações internacionais', disse Hillary.
O embargo americano se inclui na lista de ações tomadas para pressionar o Irã a abandonar seu programa nuclear, acusado pelo Ocidente de ter fins bélicos, mas a República Islâmica resiste e garante ter apenas fins pacíficos com o enriquecimento de urânio.