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EUA confirmam que Coreia do Norte lançou míssil de submarino

O lançamento coincide com manobras militares conjuntas de sul-coreanos e americanos na península da Coreia.


	Teste de míssil balístico de submarino da Coreia do Norte: no início do mês, o regime de Kim Jong-un já tinha realizado um duplo teste com mísseis balísticos de médio alcance.
 (KCNA / Reuters)

Teste de míssil balístico de submarino da Coreia do Norte: no início do mês, o regime de Kim Jong-un já tinha realizado um duplo teste com mísseis balísticos de médio alcance. (KCNA / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 22h50.

Washington, 23 ago (EFE).- O Comando Estratégico dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira que a Coreia do Norte lançou um míssil balístico a partir de um submarino.

"O Comando Americano de Defesa Aeroespacial (Norad) determinou que o lançamento do míssil da Coreia do Norte não representou uma ameaça para os EUA", indicou o Comando Estratégico em nota.

A Coreia do Norte realizou o lançamento às 20h29 GMT. O submarino estava na costa da cidade de Sinpo, e o projétil caiu a cerca de 500 quilômetros do litoral do Japão. Segundo os EUA, o míssil lançado seria do tipo KN-11.

"Homens e mulheres do Comando Estratégico dos EUA, do Norad e do Comando Estratégico do Pacífico permanecem em guarda frente às provocações da Coreia do Norte e estão plenamente comprometidos em trabalhar muito de perto com os aliados da Coreia do Sul e do Japão para manter a segurança na região", apontou em comunicado.

O lançamento de hoje coincide com manobras militares conjuntas de sul-coreanos e americanos na península da Coreia, movimentação que Pyongyang considera como uma ameaça para seu território.

No início deste mês, o regime de Kim Jong-un já tinha realizado um duplo teste com mísseis balísticos de médio alcance. Antes, em janeiro, a Coreia do Norte realizou seu quarto teste nuclear subterrâneo, o que provocou a imposição de novas sanções por parte do Conselho de Segurança da ONU.

A natureza móvel dos mísseis submarinos amplia enormemente o alcance do arsenal balístico da Coreia do Norte. E, caso seja desenvolvido plenamente, ficaria mais difícil detectar os lançamentos. EFE

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