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EUA confirmam libertação de quinto americano no Irã

Os EUA ofereceram "clemência" a sete iranianos condenados ou pendentes de julgamento no país em troca da libertação de quatro prisioneiros irano-americanos

Bandeira do Irã: libertações de reféns acontecem enquanto o país aguarda o fim das sanções econômicas sobre ele (Suzanne Plunkett/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2016 às 18h18.

Washington - Um quinto americano foi libertado neste sábado no Irã , embora não faça parte da troca de prisioneiros negociada entre ambos países, confirmaram altos funcionários do governo dos Estados Unidos citados pela imprensa local.

Trata-se do estudante Matthew Trevithick, detido recentemente no Irã, indicaram as fontes oficiais.

Trevithick é "um jovem que estudava no Irã" e que foi "detido nos últimos meses", disse um alto funcionário americano, em declarações publicadas pelo jornal "Washington Post".

Outro funcionário declarou à emissora "CNN" que o estudante "recebeu permissão para deixar o Irã".

"Este é um indivíduo adicional que não fazia parte desta negociação, mas indicamos ao ministro das Relações Exteriores (iraniano, Mohamad Javad ) Zarif que seria importante para eles tentar resolver alguns dos outros casos de americanos detidos" no país islâmico, afirmou essa fonte.

"E o caso de Matthew, que pôde ser resolvido e ele está de caminho a casa", acrescentou.

Anteriormente, os EUA tinham confirmado que ofereceram "clemência" a sete iranianos condenados ou pendentes de julgamento no país em troca da libertação de quatro prisioneiros de dupla nacionalidade irano-americana anunciada pelo Irã.

"Através de canais diplomáticos estabelecidos para trazer para casa os cidadãos americanos detidos, podemos confirmar que o Irã libertou da prisão quatros americanos detidos no Irã: Amir Hekmati (ex-militar), Saeed Abedini (pastor religioso), Jason Rezaian (jornalista do "Washington Post") e Nosratollah Khosravi-Roodsari (empresário)", disse o Departamento de Estado.

"Oferecemos clemência a sete iranianos, seis dos quais são cidadãos irano-americanos, que tinham sido condenados ou estavam pendentes de julgamento nos Estados Unidos", assinalou um funcionário do Departamento de Estado em comunicado.

Os Estados Unidos também informaram hoje que retiraram as acusações formuladas contra 14 cidadãos iranianos, que deixarão de ser procurados pela Interpol a pedido das autoridades norte-americanas.

As libertações foram anunciadas enquanto as potências internacionais e o Irã mantêm hoje intensos contatos diplomáticos em Viena para preparar o esperado anúncio de que se cumprem as condições para aplicar o acordo nuclear alcançado em julho e que representará a suspensão das sanções econômicas sobre o Irã.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, se reuniu com a chefe da diplomacia da União Europa, Federica Mogherini, que negocia em nome do chamado Grupo 5+1 (EUA, França, China, Reino Unido, Rússia e Alemanha), informaram à Agência Efe fontes comunitárias.

Zarif também se reuniu com o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, que se deslocou à capital austríaca, aumentando assim as especulações sobre o anúncio da aplicação do acordo.

Para que essa aplicação seja oficial, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem que emitir ainda um veredicto final no qual confirme que o Irã cumpriu sua parte, que lhe obriga a desmantelar boa parte de seu programa atômico. EFE

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Washington - Um quinto americano foi libertado neste sábado no Irã , embora não faça parte da troca de prisioneiros negociada entre ambos países, confirmaram altos funcionários do governo dos Estados Unidos citados pela imprensa local.

Trata-se do estudante Matthew Trevithick, detido recentemente no Irã, indicaram as fontes oficiais.

Trevithick é "um jovem que estudava no Irã" e que foi "detido nos últimos meses", disse um alto funcionário americano, em declarações publicadas pelo jornal "Washington Post".

Outro funcionário declarou à emissora "CNN" que o estudante "recebeu permissão para deixar o Irã".

"Este é um indivíduo adicional que não fazia parte desta negociação, mas indicamos ao ministro das Relações Exteriores (iraniano, Mohamad Javad ) Zarif que seria importante para eles tentar resolver alguns dos outros casos de americanos detidos" no país islâmico, afirmou essa fonte.

"E o caso de Matthew, que pôde ser resolvido e ele está de caminho a casa", acrescentou.

Anteriormente, os EUA tinham confirmado que ofereceram "clemência" a sete iranianos condenados ou pendentes de julgamento no país em troca da libertação de quatro prisioneiros de dupla nacionalidade irano-americana anunciada pelo Irã.

"Através de canais diplomáticos estabelecidos para trazer para casa os cidadãos americanos detidos, podemos confirmar que o Irã libertou da prisão quatros americanos detidos no Irã: Amir Hekmati (ex-militar), Saeed Abedini (pastor religioso), Jason Rezaian (jornalista do "Washington Post") e Nosratollah Khosravi-Roodsari (empresário)", disse o Departamento de Estado.

"Oferecemos clemência a sete iranianos, seis dos quais são cidadãos irano-americanos, que tinham sido condenados ou estavam pendentes de julgamento nos Estados Unidos", assinalou um funcionário do Departamento de Estado em comunicado.

Os Estados Unidos também informaram hoje que retiraram as acusações formuladas contra 14 cidadãos iranianos, que deixarão de ser procurados pela Interpol a pedido das autoridades norte-americanas.

As libertações foram anunciadas enquanto as potências internacionais e o Irã mantêm hoje intensos contatos diplomáticos em Viena para preparar o esperado anúncio de que se cumprem as condições para aplicar o acordo nuclear alcançado em julho e que representará a suspensão das sanções econômicas sobre o Irã.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, se reuniu com a chefe da diplomacia da União Europa, Federica Mogherini, que negocia em nome do chamado Grupo 5+1 (EUA, França, China, Reino Unido, Rússia e Alemanha), informaram à Agência Efe fontes comunitárias.

Zarif também se reuniu com o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, que se deslocou à capital austríaca, aumentando assim as especulações sobre o anúncio da aplicação do acordo.

Para que essa aplicação seja oficial, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem que emitir ainda um veredicto final no qual confirme que o Irã cumpriu sua parte, que lhe obriga a desmantelar boa parte de seu programa atômico. EFE

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