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EUA autorizam saída do Egito de funcionários da embaixada no Cairo

A agência federal não deu mais detalhes sobre o número de pessoas que poderão abandonar a embaixada, onde trabalham 380 funcionários

No caso de novas demonstrações de violência, indica o alerta, os americanos devem "permanecer em suas casas e hotéis até que a situação se estabilize" (AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2011 às 15h11.

Washington - O Departamento de Estado dos Estados Unidos autorizou neste domingo a "saída voluntária" dos empregados da embaixada no Cairo não necessários em casos de emergência e seus dependentes, perante a onda de protestos na capital egípcia.

A agência federal, que informou da medida em um alerta de viagem publicada em seu site, não deu mais detalhes sobre o número de pessoas que poderão abandonar a embaixada, onde trabalham 380 funcionários.

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Os Estados Unidos também reiteraram a recomendação, emitida na sexta-feira, que seus cidadãos evitem viajar ao Egito, e que os que se encontrem ali saiam do país "o mais rápido possível e com segurança".

"As demonstrações de violência se multiplicaram em várias partes do Cairo, Alexandria e outras regiões do país, o que afetou o tráfego por estrada entre os centros das cidades e os aeroportos", indica o alerta.

Embora o aeroporto do Cairo esteja aberto, os protestos e o toque de recolher imposto pelo Governo de Hosni Mubarak podem interferir em seu funcionamento, acrescenta.

A única companhia aérea americana com serviço direto à capital egípcia, a Delta Airlines, suspendeu seu serviço após o começo dos protestos na terça-feira, e os Estados Unidos não enviaram por enquanto voos especiais, como fizeram outros países, para transportar seus cidadãos fora do país.

No caso de novas demonstrações de violência, indica o alerta, os americanos devem "permanecer em suas casas e hotéis até que a situação se estabilize".

"O Departamento de Estado insiste para que os cidadãos dos Estados Unidos evitem todos os protestos, já que inclusive as pacíficas podem ser tornar caóticas rapidamente e um estrangeiro poderia ser um alvo de assédio ou de algo pior", assinala.

A secretária de Estado, Hillary Clinton, afirmou neste domingo que o destino do Egito "depende do povo egípcio" e instou a Mubarak a iniciar um processo de diálogo com os manifestantes e membros da oposição para garantir uma transição a "uma democracia real".

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