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EUA aprova venda de tanques ao Bahrein por US$ 2,2 bilhões

O pequeno país insular é um aliado de Washington no Oriente Médio, mas foi alvo de um embargo de armas dos Estados Unidos após a repressão às manifestações promovidas por partidos xiitas

A pasta assinalou que notificou o Congresso sobre a transação com o Bahrein (AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 19 de março de 2024 às 20h50.

Os Estados Unidos aprovaram nesta terça-feira, 19, a venda de 50 tanques de combate Abrams M1A2 pelo valor de US$ 2,2 bilhões (cerca de R$ 11 bilhões) ao Bahrein, informou o Departamento de Estado.

O pequeno país insular é um aliado de Washington no Oriente Médio, mas foi alvo de um embargo de armas dos Estados Unidos após a repressão às manifestações promovidas por partidos xiitas na esteira da Primavera Árabe em 2011.

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"A venda proposta vai aumentar a capacidade do Bahrein para fazer frente às ameaças atuais e futuras, proporcionando uma força crível que pode dissuadir os adversários e proporcionar a capacidade de participar de operações regionais com os Estados Unidos e outras nações parceiras", destacou o Departamento de Estado em nota.

Tensão no Oriente Médio

A pasta assinalou que notificou o Congresso sobre a transação com o Bahrein, país que mantém relações tensas com o vizinho Irã. Os legisladores ainda podem bloquear a venda, mas a maioria dos acordos militares costuma prosperar.

O Bahrein é a sede da Quinta Frota da Marinha americana e está classificado como um de seus principais aliados não pertencentes à Otan, o que lhe confere uma cooperação privilegiada em matéria de defesa com os Estados Unidos.

Único entre os países árabes, o Bahrein participou como membro da coalizão liderada por Estados Unidos e Reino Unido que vem realizando ações contra os rebeldes huthis do Iêmen, aliados do Irã, pelos ataques a navios mercantes em solidariedade, segundo afirmam os rebeldes, aos palestinos no conflito entre Israel e Hamas.

Os tanques Abrams estão entre os mais pesados do mundo e são um pilar do Exército americano, que também os enviou à Ucrânia.

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