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EUA ameaça Ucrânia com sanções e pede fim da violência

Governo dos EUA advertiu o presidente da Ucrânia que está disposto a impor sanções aos funcionários que ordenaram disparar contra os manifestantes

O vice-presidente americano Joe Biden: governo americano exigiu o fim imediato da violência (Saul Loeb/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 09h35.

Washington - O governo dos Estados Unidos advertiu nesta quinta-feira o presidente da Ucrânia , Viktor Yanukovich, que está disposto a impor sanções aos funcionários que ordenaram disparar contra os manifestantes opositores, e exigiu o fim imediato da violência.

O vice-presidente Joe Biden falou com o líder ucraniano por telefone e "deixou claro que os Estados Unidos estão preparados para aplicar sanções contra os funcionários responsáveis pela violência" registrada nos últimos dias durante os protestos da oposição, assinalou a Casa Branca.

Biden exigiu de Yanukovich que "retire imediatamente todas as forças de segurança - polícia, atiradores de elite e unidades militares e paramilitares - da praça ocupada pelos opositores no centro de Kiev.

"O vice-presidente exortou o presidente Yanukovich a adotar medidas imediatas e tangíveis para trabalhar com a oposição em um caminho que preencha as aspirações legítimas do povo da Ucrânia".

O secretário americano de Estado, John Kerry, criticou duramente as forças de segurança ucranianas e exigiu o fim da violência contra os manifestantes, após as "mortes sem sentido" provocadas em Kiev.

Segundo Kerry, os Estados Unidos "condenam sem equívocos o uso da violência contra civis por parte das forças de segurança e exigem sua imediata retirada".

"É com ira e angústia que observamos a renovada violência nas ruas de Kiev destruir mais vidas e mais famílias", disse Kerry. "O povo da Ucrânia merece algo muito melhor que a morte e o sofrimento sem sentido nas ruas de uma das grandes cidades da Europa...".

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Biden exigiu de Yanukovich que "retire imediatamente todas as forças de segurança - polícia, atiradores de elite e unidades militares e paramilitares - da praça ocupada pelos opositores no centro de Kiev.

"O vice-presidente exortou o presidente Yanukovich a adotar medidas imediatas e tangíveis para trabalhar com a oposição em um caminho que preencha as aspirações legítimas do povo da Ucrânia".

O secretário americano de Estado, John Kerry, criticou duramente as forças de segurança ucranianas e exigiu o fim da violência contra os manifestantes, após as "mortes sem sentido" provocadas em Kiev.

Segundo Kerry, os Estados Unidos "condenam sem equívocos o uso da violência contra civis por parte das forças de segurança e exigem sua imediata retirada".

"É com ira e angústia que observamos a renovada violência nas ruas de Kiev destruir mais vidas e mais famílias", disse Kerry. "O povo da Ucrânia merece algo muito melhor que a morte e o sofrimento sem sentido nas ruas de uma das grandes cidades da Europa...".

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