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EUA abrem caminho para construir gasoduto Dakota

O oleoduto Dakota Access se estenderá por quatro estados ao longo de 1.900 km e custará 3,8 bilhões de dólares.

Policial monitora região do gasoduto Dakota: Trump reviveu o projeto na semana passada, antes enterrado por Obama. (Terray Sylvester/Reuters)

Policial monitora região do gasoduto Dakota: Trump reviveu o projeto na semana passada, antes enterrado por Obama. (Terray Sylvester/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 23h05.

O governo americano relançou nesta terça-feira o projeto de um oleoduto contestado por indígenas na Dakota do Norte, ao voltar atrás em uma decisão, tomada em dezembro, pela gestão do antecessor, Barack Obama.

O corpo de engenheiros do Exército americano anunciou que dará permissão para o traçado do oleoduto, criticado pela tribo Sioux de Standing Rock, porque segundo ela, afeta territórios que considera sagrados e contamina seus cursos d'água potável.

O presidente americano, Donald Trump, reviveu na semana passada este projeto, enterrado por Obama. Além deste oleoduto, Trump também reativou o Keystone XK, também bloqueado por Obama em apoio à luta contra o aquecimento global.

O oleoduto Dakota Access se estenderá por quatro estados ao longo de 1.900 km e custará 3,8 bilhões de dólares.

A tubulação transportará petróleo da Dakota do Norte, um dos principais produtores de óleo e de gás de xisto, até um centro de distribuição em Illinois, a sudeste de Dakota.

Seus defensores alegam que vai baratear o transporte do petróleo e do gás e permitirá enfrentar melhor a concorrência da produção canadense.

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