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Estados Unidos enviam segundo porta-aviões para Golfo Pérsico

Operação "rotineira" ocorre num momento de aumento das tensões com o Irã na região

O USS Enterprise se uniu ao porta-aviões Abraham Lincoln CSG para apoiar as operações americanas na região e para garantir a segurança e a estabilidade na área (Jonathan Ferrey/Getty Images)

O USS Enterprise se uniu ao porta-aviões Abraham Lincoln CSG para apoiar as operações americanas na região e para garantir a segurança e a estabilidade na área (Jonathan Ferrey/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2012 às 00h03.

Washington - Os Estados Unidos enviaram um segundo porta-aviões para o Golfo Pérsico, operação que o Departamento de Defesa classificou como "rotineira", mas que ocorre num momento de aumento das tensões com o Irã na região.

O porta-voz do Pentágono, George Little, disse que os movimentos do porta-aviões USS Enterprise para a área onde opera a Quinta Frota Naval dos EUA, com base em Barein e ponto estratégico para as operações militares no Golfo, não têm nada de anormais.

"A marinha americana costuma realizar estes movimentos nesta área, eles são rotineiros", assegurou Little, quem não quis entrar em detalhes sobre o deslocamento da embarcação, que partiu de Norfolk em 11 de março.

O USS Enterprise se uniu ao porta-aviões Abraham Lincoln CSG para apoiar as operações americanas na região e para garantir a segurança e a estabilidade na área que opera a Quinta Frota, afirmou a marinha em comunicado.

Little ressaltou que esta não é a primeira vez que há dois porta-aviões na região. A Quinta Frota supervisiona o Estreito de Ormuz, na entrada do Golfo Pérsico, entre Omã e o Irã, uma via marítima de importância estratégica para a navegação, especialmente para a exportação de petróleo.

O Irã ameaçou fechar o estreito por várias vezes se as sanções contra seu programa nuclear aumentarem. O país e o Grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha) se reunirão em Istambul em 14 de abril para tratar sobre a questão nuclear do país árabe.

Tanto o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, como a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, evitaram nesta segunda-feira antecipar detalhes sobre os planos dos EUA se as conversas de Istambul fracassarem e ambos disseram que é preciso esperar pela evolução dos diálogos.

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