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"Esta é a sua casa", diz Trudeau aos muçulmanos no Canadá

O primeiro-ministro canadense classificou as vítimas do ataque como "irmãos, tios, amigos e integrantes de nossas comunidades"

Trudeau: "Os responsáveis por este tipo de ataque querem alterar nossos valores, nos dividir, criar ódio. Por outro lado, nós abriremos nossos corações" (Chris Wattie/Reuters)
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EFE

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 18h41.

Toronto - O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau , declarou nesta segunda-feira que o país é a casa dos " muçulmanos canadenses", após o ataque terrorista contra uma mesquita no Québec que deixou seis mortos e vários feridos na noite de domingo.

"Ao milhão de muçulmanos canadenses: esta é a sua casa", comentou o político em discurso realizado perante a Câmara dos Comuns em Ottawa.

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Trudeau classificou as vítimas do ataque como "irmãos, tios, amigos e integrantes de nossas comunidades".

"Os responsáveis por este tipo de ataque querem alterar nossos valores, nos dividir, criar ódio. Por outro lado, nós abriremos nossos corações", disse Trudeau perante os legisladores.

Dois indivíduos foram detidos pelo incidente, um deles se entregou no mesmo domingo às autoridades.

As autoridades tinham antecipado em princípio que essas pessoas compareceriam nesta segunda-feira a um juiz do Québec, mas a polícia detalhou depois que apenas um dos detidos é considerado suspeito no caso, e o outro é uma testemunha.

A televisão canadense identificou os indivíduos relacionados com o ataque contra a mesquita no Centro Cultural Islâmico do Québec, na área reservada para os homens, como Mohammed Khadir e Alexandre Bissonnette, mas não se sabe quem é o suspeito e quem é a testemunha.

Fontes próximas à investigação disseram à "Radio Canada" que os responsáveis são dois estudantes, um deles marroquino, da Universidade Laval, um centro de estudos próximo à mesquita onde aconteceu o ataque e no qual estudam muitos jovens procedentes do norte da África e de outros países árabes.

O ataque contra a mesquita no Québec provocou repúdio no mundo todo e o presidente dos EUA, Donald Trump, expressou condolências e ofereceu ajuda a Trudeau.

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