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Espanhóis desaparecidos na Síria são identificados

Os jornalistas Ángel Sastre, José Manuel Lopez e Antônio Pampliega chegaram à Síria no último dia 10 e teriam sumido em Alepo, região norte do país


	Destruição causada por ataque em Alepo, Síria: cidade é palco de violentos confrontos entre insurgentes e tropas de Bashar al-Assad
 (Hosam Katan/Reuters)

Destruição causada por ataque em Alepo, Síria: cidade é palco de violentos confrontos entre insurgentes e tropas de Bashar al-Assad (Hosam Katan/Reuters)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 21 de julho de 2015 às 17h15.

São Paulo – Os três jornalistas espanhóis que teriam sido sequestrados na Síria foram identificados pela Associação de Jornalistas da Espanha (FAPE): Ángel Sastre, José Manuel Lopez e Antônio Pampliega. A informação foi confirmada pelo jornal El País, que diz ter ouvido uma fonte diplomática.

De acordo com a entidade, o trio havia desembarcado na Síria no último dia 10 e está desaparecido desde o dia 12. Todos os jornalistas acumulavam uma longa experiência na cobertura de conflitos armados e trabalhavam como freelancers.

Em nota, a FAPE disse esperar que as autoridades espanholas consigam localizar os jornalistas sãos e salvos e se manifestou em apoio ao trabalho daqueles que se arriscam nestas zonas de conflitos para trazer aos olhos do mundo os horrores das guerras.

Alepo está localizada na região norte do país, a 360 km da capital Damasco, e não faz parte do território controlado pelo Estado Islâmico (EI), mas está no centro de violentos conflitos entre grupos insurgentes e tropas do governo de Bashar al-Assad.

Sequestros

Dados Comitê de Proteção aos Jornalistas, entidade internacional que monitora a situação de jornalistas e da imprensa em todo o mundo, 17 jornalistas foram mortos no país no ano passado e, até o momento, quatro mortes foram confirmadas em 2015. Ao todo, estima-se que 27 jornalistas tenham sido sequestrados apenas em 2014. 

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