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Espanha viagia comunicações, afirma o jornal Guardian

Os serviços de inteligência do Reino Unido aconselharam Espanha, Alemanha, França e Suécia como desenvolver métodos de "vigilância em massa" das comunicações

Edward Snowden: documentação vazada por Snowden ressalta que o centro de escutas britânico teve um papel-chave na hora de recomendar a seus aliados europeus modos de "burlar" leis nacionais  (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 16h20.

Londres - Os serviços de inteligência do Reino Unido aconselharam Espanha, Alemanha, França e Suécia como desenvolver métodos de "vigilância em massa" das comunicações, segundo documentos do ex-analista da NSA Edward Snowden revelados nesta sexta-feira pelo jornal britânico "Guardian".

Informações do chamado centro de escutas britânico (GCHQ), a inteligência do Reino Unido manteve uma estreita parceria durante os últimos cinco anos com esses países para desenvolver métodos para vigiar o tráfego na internet e ligações telefônicas.

O grosso da monitoração foi realizado com grampos diretos nos cabos de fibra óptica e através de "relações encobertas" com as companhias de telecomunicações, denunciou o jornal.

A documentação vazada por Snowden ressalta que o centro de escutas britânico teve um papel-chave na hora de recomendar a seus aliados europeus modos de "burlar" as leis nacionais que restringem a capacidade de vigilância das agências de inteligência.

"O GCHQ ainda não começou a trabalhar formalmente com o Centro Nacional de Inteligência espanhol (CNI) na exploração de IPs, mas o CNI fez grandes progressos através de sua relação com um parceiro comercial britânico", aponta um dos documentos datado de 2008.

"Esse parceiro comercial forneceu ao CNI algumas equipamentos, e nos manteve informados", acrescentou a reportagem.

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Informações do chamado centro de escutas britânico (GCHQ), a inteligência do Reino Unido manteve uma estreita parceria durante os últimos cinco anos com esses países para desenvolver métodos para vigiar o tráfego na internet e ligações telefônicas.

O grosso da monitoração foi realizado com grampos diretos nos cabos de fibra óptica e através de "relações encobertas" com as companhias de telecomunicações, denunciou o jornal.

A documentação vazada por Snowden ressalta que o centro de escutas britânico teve um papel-chave na hora de recomendar a seus aliados europeus modos de "burlar" as leis nacionais que restringem a capacidade de vigilância das agências de inteligência.

"O GCHQ ainda não começou a trabalhar formalmente com o Centro Nacional de Inteligência espanhol (CNI) na exploração de IPs, mas o CNI fez grandes progressos através de sua relação com um parceiro comercial britânico", aponta um dos documentos datado de 2008.

"Esse parceiro comercial forneceu ao CNI algumas equipamentos, e nos manteve informados", acrescentou a reportagem.

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