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Espanha proíbe que cachorros tenham rabo cortado por estética

Além da proibição à amputação nos cães, a medida também proíbe a extirpação das unhas nos gatos

Cachorro: o plenário debateu a ratificação e, com ela, a polêmica questão sobre o rabo dos animais (foto/Thinkstock)
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EFE

Publicado em 16 de março de 2017 às 13h22.

Última atualização em 16 de março de 2017 às 13h24.

Madri - O Congresso dos Deputados da Espanha ratificou nesta quinta-feira por unanimidade o Convênio Europeu de Proteção Animal de 1987, que proíbe, entre outras práticas, a amputação do rabo dos cachorros por motivos estéticos e a extirpação das unhas nos gatos.

Os deputados apoiaram com 30 anos de atraso a adesão definitiva da Espanha a esse Convênio, que estabelece os princípios básicos para a proteção dos animais, como limitar seu uso em publicidade e espetáculos e proibir as amputações por razões que não sejam de saúde.

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O plenário debateu esta ratificação e, com ela, a polêmica questão sobre o rabo dos animais. A emenda aprovada foi apresentada pela coalizão de esquerda Unidos Podemos contra esta prática, frente à exceção que o governo conservador tinha incluído no texto do Convênio para permitir a amputação do rabo dos cães de caça.

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