Espanha ordena fechamento de escritórios da Catalunha no exterior
Essa é uma parte das decisões adotadas para restabelecer a legalidade na região autônoma, cujo parlamento aprovou uma declaração de independência
EFE
Publicado em 27 de outubro de 2017 às 18h27.
Última atualização em 27 de outubro de 2017 às 18h29.
Madri - O governo da Espanha ordenou nesta sexta-feira o fechamento dos escritórios que o Executivo da região da Catalunha possui no exterior, com a exceção do de Bruxelas, relativo à União Europeia ( UE ), como parte das decisões adotadas para restabelecer a legalidade na região autônoma, cujo parlamento aprovou uma declaração de independência.
O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, explicou essa decisão em um pronunciamento para anunciar as medidas tomadas pelo Conselho de Ministros em relação à iniciativa independentista do parlamento regional.
De acordo com o site do governo da Catalunha, a região tem sete delegações de representação no exterior: na Alemanha, na França, na Suíça, no Reino Unido, na Irlanda, na Áustria, na Itália, nos Estados Unidos e na União Europeia (UE), sendo que esta última está presente em Bruxelas desde 1986.
Segundo Rajoy, o Executivo espanhol decidiu "extinguir" todas as delegações no exterior, exceto a representação na União Europeia, mas decidiu destituir seu atual delegado.
O chefe do Executivo espanhol também ordenou o fechamento do patronato de Diplocat, uma entidade público-privada a serviço do governo regional para impulsionar a projeção internacional da Catalunha, e a destituição dos delegados catalães em Madri e em Bruxelas.