Espanha não tem que pedir desculpas à Bolívia, diz ministro
Uma crise diplomática foi instaurada após países europeus impedirem o sobrevoo do avião de Evo Morales em seus territórios por suspeitas de que Edward Snowden estaria a bordo
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2013 às 07h32.
Madri - A Espanha "não tem que pedir desculpas à Bolívia", disse nesta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores do país, José Manuel García-Margallo, após a crise diplomática com vários países europeus que não permitiram o sobrevoo do avião do presidente Evo Morales em seus territórios por suspeitas de que o ex-técnico da CIA Edward Snowden estava a bordo da aeronave.
Ontem, seis presidentes de países da Unasul exigiram que Espanha, França, Itália e Portugal pedissem "desculpas públicas" por terem negado a entrada do avião de Morales em seus espaços aéreos na última terça-feira.
"Nos disseram que (Snowden) estava dentro" do avião, acrescentou o ministro em referência ao ex-técnico americano, que é procurado por espionagem nos Estados Unidos e se encontra no aeroporto de Moscou há duas semanas.
Por causa do fechamento dos espaços aéreos dos países europeus citados, o avião do líder boliviano ficou retido por 13 horas no aeroporto de Viena.
Hoje, o chefe da diplomacia espanhola garantiu que a ação dos países europeus com relação ao voo de Morales ocorreu porque receberam informação - cuja origem não detalhou - que o ex-técnico da CIA estava no avião.
A reação dos países europeus que tomaram medidas "acertadas ou erradas" foi em função das informações que foram recebidas, e essas "eram claras", reiterou García-Margallo.
O ministro afirmou que, nesse momento, não se podia verificar se era verdade ou não e que, caso Snowden estivesse no avião, "nós estaríamos diante de um dilema importante", porque "não poderíamos detê-lo e enviá-lo" aos EUA.
"Faz parte do segredo", respondeu o ministro ao ser perguntado se recebeu algum telefonema dos Estados Unidos.
García-Margallo insistiu que a Espanha jamais negou ou bloqueou a escala do avião presidencial boliviano nas Ilhas Canárias, nem fechou seu espaço aéreo para a mesma.
Ao contrário, o ministro afirmou que o governo espanhol "sempre" deu todas as autorizações para essa escala técnica nas Canárias.
Madri - A Espanha "não tem que pedir desculpas à Bolívia", disse nesta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores do país, José Manuel García-Margallo, após a crise diplomática com vários países europeus que não permitiram o sobrevoo do avião do presidente Evo Morales em seus territórios por suspeitas de que o ex-técnico da CIA Edward Snowden estava a bordo da aeronave.
Ontem, seis presidentes de países da Unasul exigiram que Espanha, França, Itália e Portugal pedissem "desculpas públicas" por terem negado a entrada do avião de Morales em seus espaços aéreos na última terça-feira.
"Nos disseram que (Snowden) estava dentro" do avião, acrescentou o ministro em referência ao ex-técnico americano, que é procurado por espionagem nos Estados Unidos e se encontra no aeroporto de Moscou há duas semanas.
Por causa do fechamento dos espaços aéreos dos países europeus citados, o avião do líder boliviano ficou retido por 13 horas no aeroporto de Viena.
Hoje, o chefe da diplomacia espanhola garantiu que a ação dos países europeus com relação ao voo de Morales ocorreu porque receberam informação - cuja origem não detalhou - que o ex-técnico da CIA estava no avião.
A reação dos países europeus que tomaram medidas "acertadas ou erradas" foi em função das informações que foram recebidas, e essas "eram claras", reiterou García-Margallo.
O ministro afirmou que, nesse momento, não se podia verificar se era verdade ou não e que, caso Snowden estivesse no avião, "nós estaríamos diante de um dilema importante", porque "não poderíamos detê-lo e enviá-lo" aos EUA.
"Faz parte do segredo", respondeu o ministro ao ser perguntado se recebeu algum telefonema dos Estados Unidos.
García-Margallo insistiu que a Espanha jamais negou ou bloqueou a escala do avião presidencial boliviano nas Ilhas Canárias, nem fechou seu espaço aéreo para a mesma.
Ao contrário, o ministro afirmou que o governo espanhol "sempre" deu todas as autorizações para essa escala técnica nas Canárias.