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Espanha aproveita oportunidades de negócios para a Copa de 2014

Apesar dos problemas financeiros derivados da crise na Europa, o governo deseja apoiar a implantação de novas companhias espanholas no Brasil

"A Câmara [de Comércio] estará sempre aberta a colaborar para superar a burocracia da instalação de uma empresa no Brasil", disse o presidente de Gás Natural Fenosa Brasil (Jamie McDonald/Getty Images)

"A Câmara [de Comércio] estará sempre aberta a colaborar para superar a burocracia da instalação de uma empresa no Brasil", disse o presidente de Gás Natural Fenosa Brasil (Jamie McDonald/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2011 às 12h42.

Rio de Janeiro - Representantes da Espanha manifestaram nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, o desejo de estreitar laços com o Brasil para aproveitar oportunidades de negócio que surgem com a organização da Copa do Mundo de Futebol de 2014.

"Temos uma oportunidade histórica para dar um passo gigante no Brasil e reforçar nossas relações bilaterais", disse o cônsul da Espanha, Alfonso Palazón, na abertura do seminário "Oportunidades de negócio nas cidades-sede do Mundial de 2014" que reuniu empresários e autoridades.

A reunião, organizada pela Câmara Espanhola de Comércio no Brasil, abordou as expectativas de negócios em infraestruturas, hotelaria e transporte, que serão criadas nas cidades de Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte com a realização do Mundial.

Apesar dos problemas financeiros derivados da crise na Europa, Palazón manifestou seu desejo de que a Câmara de Comércio apoie sem divisões a implantação de novas companhias espanholas no Brasil para que participem do crescimento econômico do país.

"O comércio bilateral entre Espanha e Brasil foi especialmente intenso nos anos 90 com a chegada em massa de empresas do setor bancário, das telecomunicações e da construção, e agora queremos que cresça", acrescentou o cônsul.

A incorporação de milhões de pessoas à classe média brasileira permitirá gerar um novo mercado e novas oportunidades de negócio para as empresas espanholas, destacou o vice-presidente da Câmara de Comércio, Bruno Armbrust.

O empresário afirmou que o Brasil enfrenta um "grande desafio" nos próximos cinco anos com a organização de grandes eventos, e aconselhou às autoridades do país que se inspirem no exemplo de Barcelona, sede olímpica em 1992, para que a prosperidade econômica continue após a realização das competições esportivas.

"A Câmara estará sempre aberta a colaborar para superar a burocracia da instalação de uma empresa no Brasil", disse Armbrust, presidente de Gás Natural Fenosa Brasil.

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