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Escola do massacre de Newtown será demolida nesta semana

Para evitar que "lembranças" do massacre sejam vendidas, tudo que não puder ser demolido e destruído no local do edifício será transferido para outro lugar


	Escola em Newtown onde ocorreu o crime: prédio da escola primária de Sandy Hook será substituído em 2016 por um novo
 (Getty Images)

Escola em Newtown onde ocorreu o crime: prédio da escola primária de Sandy Hook será substituído em 2016 por um novo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 16h11.

Washington - As autoridades devem iniciar nessa sexta-feira a demolição da escola de primária de Newtown (Connecticut, Estados Unidos) onde um jovem com problemas mentais matou a tiros em dezembro do ano passado 20 crianças pequenas.

De acordo com o "Wall Street Journal", os empregados que participarão da demolição do centro educativo assinaram pactos de sigilo para não falar de seus trabalhos e estão proibidos de fazer fotos e vídeos das instalações.

Para evitar que "lembranças" do massacre, que comoveu todo o país, sejam vendidas, tudo que não puder ser demolido e destruído no local do edifício será transferido para outro lugar para eliminar qualquer vestígio do cenário da tragédia.

Em entrevista ao jornal local "Newtown Bee", o responsável pelo urbanismo da cidade, Robert Mitchell, disse que a ideia é evitar "que apareça algo à venda no eBay" e que garantirá que nenhum empregado saia com material como tijolos e maçanetas.

O processo deveria terminar antes do primeiro aniversário da tragédia, embora o local onde estão os corpos das vítimas vá ser demolida primeiro, o que não levará mais de duas semanas.

O prédio da escola primária de Sandy Hook será substituído em 2016 por um novo. Desde o massacre, os alunos da escola foram transferidos para outro centro próximo.

Em 14 de dezembro de 2012, o jovem de 20 anos Adam Lanza, armado com um fuzil e após matar a sua mãe em sua casa, entrou atirando na escola de Sandy Hook para matar 20 crianças de seis e sete anos e seis adultos antes de se suicidar.

A tragédia nacional pelo tiroteio levou o presidente Barack Obama a tentar controlar o acesso às armas de grande capacidade de fogo, mas a oposição da Associação Nacional do Rifle (NRA) e a falta de acordo no Congresso frustrou as medidas.

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