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Erdogan denuncia pressão internacional para abrir fronteiras

"Não tenho a palavra 'idiota' escrita na minha testa. Não acreditem que temos aviões e ônibus preparados para nada", afirmou o presidente turco

Recep Erdogan: "Não tenho a palavra 'idiota' escrita na minha testa", disse o presidente turco (Adem Altan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 09h14.

O presidente turco , Recep Tayyip Erdogan, criticou hoje (11) os apelos internacionais para a abertura da fronteira turca aos milhares de sírios que fugiram dos combates em Alepo e ameaçou enviá-los para outros países.

“Não está escrito ‘idiota’ nas nossas testas. Não pensem que os aviões e os ônibus estão aqui para nada. Faremos o que for necessário”, disse Erdogan em discurso a empresários em Ancara.

O chefe de Estado também confirmou a veracidade de uma discussão entre ele, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk sobre o destino dos migrantes, divulgada pela imprensa.

Erdogan ameaça inundar os países europeus de migrantes se a Turquia não receber um valor satisfatório para os acolher em seu território.

“Estou orgulhoso de ter dito. Defendemos os direitos da Turquia e dos refugiados”, disse.

Há 10 dias, as forças do regime de Damasco, apoiadas pela aviação russa, lançaram uma ofensiva contra os rebeldes na província de Alepo, ao mesmo tempo em que a ONU tentava iniciar em Genebra as conversações de paz na Síria.

Os combates deixaram 500 mortos, entre eles uma centena de civis, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Milhares de pessoas fugiram para a fronteira turca, que se encontra fechada.

A União Europeia aprovou, em 3 de fevereiro, as modalidades de financiamento de um fundo de apoio de 3 bilhões de euros destinado aos 2,7 milhões de refugiados sírios que vivem na Turquia.

O fundo foi prometido em contrapartida à ajuda de Ancara para conter os fluxos migratórios para a Europa.

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O chefe de Estado também confirmou a veracidade de uma discussão entre ele, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk sobre o destino dos migrantes, divulgada pela imprensa.

Erdogan ameaça inundar os países europeus de migrantes se a Turquia não receber um valor satisfatório para os acolher em seu território.

“Estou orgulhoso de ter dito. Defendemos os direitos da Turquia e dos refugiados”, disse.

Há 10 dias, as forças do regime de Damasco, apoiadas pela aviação russa, lançaram uma ofensiva contra os rebeldes na província de Alepo, ao mesmo tempo em que a ONU tentava iniciar em Genebra as conversações de paz na Síria.

Os combates deixaram 500 mortos, entre eles uma centena de civis, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Milhares de pessoas fugiram para a fronteira turca, que se encontra fechada.

A União Europeia aprovou, em 3 de fevereiro, as modalidades de financiamento de um fundo de apoio de 3 bilhões de euros destinado aos 2,7 milhões de refugiados sírios que vivem na Turquia.

O fundo foi prometido em contrapartida à ajuda de Ancara para conter os fluxos migratórios para a Europa.

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