Mundo

Erdogan chama Netanyahu de "terrorista" após mortes em Gaza

Após morte de 15 palestinos em manifestação, presidente turco chama Netanyahu de invasor e terrorista.

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan  (Wolfgang Rattay/Reuters)

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan (Wolfgang Rattay/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 1 de abril de 2018 às 15h57.

ISTAMBUL - O presidente turco, Tayyip Erdogan, chamou seu colega israelense, Benjamin Netanyahu, de "terrorista" neste domingo, aumentando a troca de insultos que começou depois que ele criticou a letal resposta militar de Israel a uma manifestação na fronteira com Gaza.

Israel defendeu a morte de 15 palestinos durante a manifestação de sexta-feira e Netanyahu twittou que o exército israelense "não será repreendido por aqueles que bombardeiam indiscriminadamente populações civis há anos", referindo-se à Turquia.

Erdogan disse a seus partidários no domingo: "Nós não temos a vergonha de invadir em nós, Netanyahu. Você é um invasor e neste momento está presente nessas terras como um invasor. Ao mesmo tempo, você é um terrorista".

Em outro discurso, ele disse: "Você é um estado terrorista. Sabe-se o que você fez em Gaza e o que fez em Jerusalém. Você não tem ninguém que goste de você no mundo".

O ministro da Defesa de Israel rejeitou pedidos para um inquérito sobre os eventos de sexta-feira.

O Hamas, grupo palestino dominante em Gaza, disse que cinco dos mortos eram membros de seu braço armado. Israel disse que oito dos 15 pertenciam ao Hamas, visto como um grupo terrorista pelo Israel e o Ocidente, e outros dois vieram de outras facções militantes.

(Reportagem de Ali Kucukgocmen e Ori Lewis em Jerusalém)

Acompanhe tudo sobre:IsraelPalestinaTayyip ErdoganTurquia

Mais de Mundo

Irã inicia buscas por helicóptero do presidente Raisi após 'acidente'

Beyond Expo, em Macau, reúne 30 mil pessoas em feira tech que conecta a China ao mundo

Helicóptero com o presidente do Irã faz 'pouso forçado', diz TV estatal

'Todo mundo com Edmundo!': oposição esquenta campanha presidencial na Venezuela

Mais na Exame