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Equipes retomam buscas em balsa naufragada na Coreia

O objetivo é tentar buscar o restante dos corpos

Sewol afunda na Coreia do Sul: 268 foram confirmadas como mortas e 34 seguem desaparecidas (KIM HONG-JI/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 06h54.

Seul - Devido a uma melhora nas condições do tempo, as equipes de resgate trabalham a pleno vapor nesta quarta-feira na região onde naufragou a balsa Sewol há 22 dias, na Coreia do Sul, para tentar buscar o restante dos corpos, cerca de 30, que provavelmente continuam no interior da embarcação.

Das 476 pessoas que viajavam no Sewol, 268 foram confirmadas como mortas e 34 seguem desaparecidas, mas acredita-se que seus corpos permanecem presos dentro da balsa, afundada nas águas do litoral sudoeste da Coreia do Sul.

Os mergulhadores da Guarda Costeira, da Marinha e também de empresas particulares estenderão de hoje até o próximo sábado as buscas nas partes do navio que ainda não foram exploradas, como alguns quartos, salas de karaokê, um dos refeitórios e uma sala de estar.

Apesar de as difíceis condições do tempo e das marés terem dificultado o trabalho dos mergulhadores na maior parte dos últimos 22 dias, hoje essas circunstâncias melhoraram.

A velocidade do vento diminuiu, assim como a força das ondas.

A possibilidade de se encontrar sobreviventes já foi descartada há duas semanas. O acidente já é considerado uma das maiores tragédias da história da Coreia do Sul, com um número estimado de 302 mortos, a maioria adolescentes de 16 e 17 anos que faziam uma viagem escolar.

A esse número foi acrescentada ontem a morte de um mergulhador, a segunda entre os serviços de resgate, depois que dias atrás um operário morreu ao ser atingido por golpe na cabeça.

Enquanto isso, continuam as investigações com relação ao capitão e a outros membros da tripulação, presos por negligência com a segurança dos passageiros. As autoridades também estão averiguando as responsabilidades da empresa responsável pela operação da balsa, após detectar supostas irregularidades em suas atividades.

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, por sua vez, pediu ontem perdão publicamente, pela segunda vez, após as muitas críticas que o governo recebeu pela falta de prevenção e pelo gerenciamento inadequado do acidente.

A tragédia do Sewol comove grande parte da sociedade sul-coreana. As pessoas seguem comparecendo maciçamente aos lugares de homenagem às vítimas em todo o país e depositando laços amarelos em sua lembrança. EFE

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Seul - Devido a uma melhora nas condições do tempo, as equipes de resgate trabalham a pleno vapor nesta quarta-feira na região onde naufragou a balsa Sewol há 22 dias, na Coreia do Sul, para tentar buscar o restante dos corpos, cerca de 30, que provavelmente continuam no interior da embarcação.

Das 476 pessoas que viajavam no Sewol, 268 foram confirmadas como mortas e 34 seguem desaparecidas, mas acredita-se que seus corpos permanecem presos dentro da balsa, afundada nas águas do litoral sudoeste da Coreia do Sul.

Os mergulhadores da Guarda Costeira, da Marinha e também de empresas particulares estenderão de hoje até o próximo sábado as buscas nas partes do navio que ainda não foram exploradas, como alguns quartos, salas de karaokê, um dos refeitórios e uma sala de estar.

Apesar de as difíceis condições do tempo e das marés terem dificultado o trabalho dos mergulhadores na maior parte dos últimos 22 dias, hoje essas circunstâncias melhoraram.

A velocidade do vento diminuiu, assim como a força das ondas.

A possibilidade de se encontrar sobreviventes já foi descartada há duas semanas. O acidente já é considerado uma das maiores tragédias da história da Coreia do Sul, com um número estimado de 302 mortos, a maioria adolescentes de 16 e 17 anos que faziam uma viagem escolar.

A esse número foi acrescentada ontem a morte de um mergulhador, a segunda entre os serviços de resgate, depois que dias atrás um operário morreu ao ser atingido por golpe na cabeça.

Enquanto isso, continuam as investigações com relação ao capitão e a outros membros da tripulação, presos por negligência com a segurança dos passageiros. As autoridades também estão averiguando as responsabilidades da empresa responsável pela operação da balsa, após detectar supostas irregularidades em suas atividades.

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, por sua vez, pediu ontem perdão publicamente, pela segunda vez, após as muitas críticas que o governo recebeu pela falta de prevenção e pelo gerenciamento inadequado do acidente.

A tragédia do Sewol comove grande parte da sociedade sul-coreana. As pessoas seguem comparecendo maciçamente aos lugares de homenagem às vítimas em todo o país e depositando laços amarelos em sua lembrança. EFE

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