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Equipes de busca de avião da AirAsia esperam avanços

Aeronave desapareceu das telas dos radares no domingo, pouco depois de decolar da cidade indonésia de Surabaya com destino a Cingapura, com 162 pessoas a bordo

Vítima do acidente com avião da AirAsia: 16 cadáveres foram recuperados e destroços da aeronave encontrados (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 07h24.

As equipes de busca do avião da AirAsia, que caiu no mar de Java, na Indonésia, esperavam conquistar avanços importantes nesta sexta-feira, com a participação de investigadores franceses, enquanto 16 cadáveres foram recuperados e outros destroços da aeronave encontrados.

Os especialistas franceses do Escritório de Investigação e Análise (BEA) para a segurança da aviação civil estão equipados em particular com hidrofones para detectar sinais que lhes permitam encontrar as caixas-pretas do Airbus A320-200.

A aeronave desapareceu das telas dos radares no domingo, pouco depois de decolar da cidade indonésia de Surabaya com destino a Cingapura, com 162 pessoas a bordo.

Depois de ter enfrentado más condições meteorológicas, o avião se precipitou no mar de Java, em frente à costa da ilha de Bornéu, onde o mau tempo e as grandes ondas frearam nos últimos dias a busca de vítimas, da fuselagem da aeronave e, em particular, das caixas pretas, cruciais para as investigações.

Os investigadores da BEA, que serão levados pela manhã de barco à zona de buscas, estão "equipados com meios de detecção que incluem particularmente hidrofones para localizar as balizas acústicas das duas gravadoras de voo", indicou a BEA.

No total, 29 barcos e 17 aviões participam dos trabalhos, ressaltou nesta sexta-feira o diretor de operações de busca e resgate, Bambang Soelistyo, apontando "duas tarefas prioritárias".

A primeira consiste em localizar a maior parte do avião. A segunda em encontrar as caixas pretas, que registram todos os incidentes de voo. Isso será realizado pelo KNKT (Comitê de Segurança Nacional de Transportes), que começou a trabalhar hoje, acrescentou Soelistyo durante uma coletiva de imprensa.

Mergulhar nesta zona prioritária

"Mergulhadores no navio de guerra Banda Aceh esperam para mergulhar nesta zona prioritária, com o objetivo de encontrar a fuselagem do avião. Espero que possamos alcançar avanços importantes", disse.

Os corpos e restos recuperados até agora foram encontrados em uma zona relativamente pequena, o que parece indicar que a fuselagem provavelmente não está longe, declarou outro responsável pelas buscas, S.B. Supriyadi.

"Encontramos destroços do avião que podem ser parte de uma asa ou do interior da aeronave", declarou à rede de televisão indonésia MetroTV, mostrando uma estrutura de madeira branca de 1,5 metro por 1 metro.

No entanto, uma estrutura metálica encontrada na zona revelou ser uma pista falsa, acrescentou, informando que era proveniente de um barco que afundou no mar de Java.

Dezenas de destroços de cascos de barcos, alguns modernos e outros da Segunda Guerra Mundial, encontram-se no fundo do mar de Java, que foi palco de uma das principais batalhas da campanha do Pacífico durante a invasão da marinha japonesa, que infligiu uma forte derrota aos aliados no início dos anos 1940.

Especialistas consideram que o piloto do avião da AirAsia pode ter realizado um pouso de emergência antes que a aeronave afundasse, atingida por ondas enormes. O avião pode estar a uma profundidade entre 25 e 32 metros.

O primeiro enterro de uma das vítimas ocorreu na quinta-feira. A bordo do avião da AirAsia estavam 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um malaio, um cingapuriano e o co-piloto francês.

O ano de 2014 foi trágico para a aviação civil da Malásia. O acidente da AirAsia soma-se à perda de duas aeronaves da companhia nacional Malaysia Airlines.

No dia 8 de março, o voo MH370 da Malaysia Airlines, um Boeing, desapareceu dos radares pouco depois de decolar de Kuala Lumpur rumo a Pequim com 239 pessoas a bordo.

O avião não foi encontrado e seu desaparecimento continua sendo um mistério. Pode ter caído no oceano Índico por falta de combustível.

No dia 17 de julho, outro Boeing da Malaysia Airlines, do voo MH17, que voava de Amsterdã a Kuala Lumpur, foi derrubado em pleno voo por um míssil quando sobrevoava o leste da Ucrânia, palco de uma guerra.

A aeronave transportava 298 pessoas, entre elas 193 holandeses.

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As equipes de busca do avião da AirAsia, que caiu no mar de Java, na Indonésia, esperavam conquistar avanços importantes nesta sexta-feira, com a participação de investigadores franceses, enquanto 16 cadáveres foram recuperados e outros destroços da aeronave encontrados.

Os especialistas franceses do Escritório de Investigação e Análise (BEA) para a segurança da aviação civil estão equipados em particular com hidrofones para detectar sinais que lhes permitam encontrar as caixas-pretas do Airbus A320-200.

A aeronave desapareceu das telas dos radares no domingo, pouco depois de decolar da cidade indonésia de Surabaya com destino a Cingapura, com 162 pessoas a bordo.

Depois de ter enfrentado más condições meteorológicas, o avião se precipitou no mar de Java, em frente à costa da ilha de Bornéu, onde o mau tempo e as grandes ondas frearam nos últimos dias a busca de vítimas, da fuselagem da aeronave e, em particular, das caixas pretas, cruciais para as investigações.

Os investigadores da BEA, que serão levados pela manhã de barco à zona de buscas, estão "equipados com meios de detecção que incluem particularmente hidrofones para localizar as balizas acústicas das duas gravadoras de voo", indicou a BEA.

No total, 29 barcos e 17 aviões participam dos trabalhos, ressaltou nesta sexta-feira o diretor de operações de busca e resgate, Bambang Soelistyo, apontando "duas tarefas prioritárias".

A primeira consiste em localizar a maior parte do avião. A segunda em encontrar as caixas pretas, que registram todos os incidentes de voo. Isso será realizado pelo KNKT (Comitê de Segurança Nacional de Transportes), que começou a trabalhar hoje, acrescentou Soelistyo durante uma coletiva de imprensa.

Mergulhar nesta zona prioritária

"Mergulhadores no navio de guerra Banda Aceh esperam para mergulhar nesta zona prioritária, com o objetivo de encontrar a fuselagem do avião. Espero que possamos alcançar avanços importantes", disse.

Os corpos e restos recuperados até agora foram encontrados em uma zona relativamente pequena, o que parece indicar que a fuselagem provavelmente não está longe, declarou outro responsável pelas buscas, S.B. Supriyadi.

"Encontramos destroços do avião que podem ser parte de uma asa ou do interior da aeronave", declarou à rede de televisão indonésia MetroTV, mostrando uma estrutura de madeira branca de 1,5 metro por 1 metro.

No entanto, uma estrutura metálica encontrada na zona revelou ser uma pista falsa, acrescentou, informando que era proveniente de um barco que afundou no mar de Java.

Dezenas de destroços de cascos de barcos, alguns modernos e outros da Segunda Guerra Mundial, encontram-se no fundo do mar de Java, que foi palco de uma das principais batalhas da campanha do Pacífico durante a invasão da marinha japonesa, que infligiu uma forte derrota aos aliados no início dos anos 1940.

Especialistas consideram que o piloto do avião da AirAsia pode ter realizado um pouso de emergência antes que a aeronave afundasse, atingida por ondas enormes. O avião pode estar a uma profundidade entre 25 e 32 metros.

O primeiro enterro de uma das vítimas ocorreu na quinta-feira. A bordo do avião da AirAsia estavam 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um malaio, um cingapuriano e o co-piloto francês.

O ano de 2014 foi trágico para a aviação civil da Malásia. O acidente da AirAsia soma-se à perda de duas aeronaves da companhia nacional Malaysia Airlines.

No dia 8 de março, o voo MH370 da Malaysia Airlines, um Boeing, desapareceu dos radares pouco depois de decolar de Kuala Lumpur rumo a Pequim com 239 pessoas a bordo.

O avião não foi encontrado e seu desaparecimento continua sendo um mistério. Pode ter caído no oceano Índico por falta de combustível.

No dia 17 de julho, outro Boeing da Malaysia Airlines, do voo MH17, que voava de Amsterdã a Kuala Lumpur, foi derrubado em pleno voo por um míssil quando sobrevoava o leste da Ucrânia, palco de uma guerra.

A aeronave transportava 298 pessoas, entre elas 193 holandeses.

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