Mundo

Equipe que participará do conclave no Vaticano faz juramento para manter sigilo absoluto

Todos os que participarão do conclave, nesta quarta-feira, deverão prestar e assinar o juramento na Capela Paulina

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 5 de maio de 2025 às 10h16.

Tudo sobreVaticano
Saiba mais

Todo o pessoal - tanto eclesiástico quanto laico, dos mestres de cerimônia aos ascensoristas - que estará envolvido na organização do conclave para eleger o novo papa fará um juramento nesta segunda-feira, 5, para manter sigilo absoluto sobre tudo o que acontecer dentro da Capela Sistina.

Todos os que participarão do conclave que começa no dia 7, aprovados pelo cardeal camerlengo e pelos três cardeais assistentes, de acordo com a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, deverão prestar e assinar o juramento às 17h (hora local, 12h de Brasília) na Capela Paulina.

A medida afetará o secretário do Colégio dos Cardeais, o mestre das celebrações litúrgicas pontifícias e os mestres de cerimônias pontifícios, mas também médicos e enfermeiros, ascensoristas do Palácio Apostólico, funcionários responsáveis ​​pelo refeitório e pelos serviços de limpeza, e até mesmo o florista e o pessoal dos serviços técnicos, assim como o coronel e um major da Guarda Suíça Pontifícia designados para proteger a área ao redor da Capela Sistina.

Após serem instruídos sobre o significado do juramento, os participantes devem pronunciar e assinar pessoalmente a fórmula prescrita diante do camerlengo, Kevin Joseph Farrell.

Jurar confidencialidade significa que nunca podem revelar o que veem ou ouvem. O juramento, que será um ato privado, longe das câmeras e dos jornalistas, é solene e acarreta excomunhão se for violado.

Por sua vez, os cardeais farão seu juramento após entrarem na Capela Sistina, na tarde de 7 de maio. Após o juramento do último eleitor, o mestre de celebrações papais, Diego Ravelli, pronunciará as duas palavras que abrem oficialmente o conclave: "Extra omnes", ou seja, todos para fora, trancando a porta do local.

O cardeal Raniero Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia há 40 anos, se dirigirá aos eleitores para a segunda meditação prevista pela Constituição.

Assim que sua reflexão estiver concluída, o cardeal Cantalamessa deixará a Capela Sistina com o arcebispo Ravelli, e os cardeais farão sua primeira votação.

O conclave será presidido pelo cardeal Pietro Parolin, na ausência do decano, o cardeal Giovanni Battista Re, de 91 anos.

Acompanhe tudo sobre:Papa FranciscoPapasVaticanoIgreja Católica

Mais de Mundo

Às vésperas do fim da pausa nas tarifas de Trump, países tentam selar acordos

Exército israelense anuncia 'numerosos ataques' contra alvos militares no Oeste do Irã

Israel afirma que matou o principal comandante militar do Irã

Líderes do G7 pedem 'desescalada' de tensões no Oriente Médio