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Equador terá eleições presidenciais em fevereiro de 2013

A convocação a 11,5 milhões de eleitores será feita durante a noite em cadeia de rádio e televisão

O presidente equatoriano Rafael Correa: o presidente lidera as intenções de voto com 61,7%, contra 12,6% do banqueiro Guillermo Lasso (©AFP / Ho)

O presidente equatoriano Rafael Correa: o presidente lidera as intenções de voto com 61,7%, contra 12,6% do banqueiro Guillermo Lasso (©AFP / Ho)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2012 às 15h22.

Quito - O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) convocará nesta quinta-feira eleições presidenciais e legislativas para o dia 17 de fevereiro no Equador, nas quais o presidente esquerdista Rafael Correa não descarta buscar a reeleição para o período 2013-2017.

A convocação a 11,5 milhões de eleitores será feita durante a noite em cadeia de rádio e televisão, na qual o CNE detalhará o calendário, os cargos a serem ocupados e seus períodos.

E na sexta-feira terá início o prazo de registro de candidaturas, até o dia 15 de novembro, para a qual já foi realizado um processo de classificação no qual se apresentaram 11 partidos e movimentos nacionais e 38 de caráter provincial, que entregaram como requisito 157 mil assinaturas de apoio (1,5% da lista eleitoral).

Este processo foi afetado por um escândalo de falsificação de assinaturas, o que obrigou o CNE a revisar as assinaturas uma a uma, deixando de fora grupos como o do empresário opositor Fabricio Correa, irmão do presidente.

Nas eleições serão escolhidos o chefe de Estado - que tomará posse no dia 24 de maio -, 137 membros da Assembleia e cinco parlamentares andinos.

Correa, no poder desde 2007, não descarta tentar a reeleição, embora seu movimento Aliança País (AP) não deva definir até novembro seu candidato presidencial em uma assembleia.

O ministro das Relações Exteriores, Ricardo Patiño, informou na quarta-feira que os candidatos da AP serão inscritos no dia 12 de novembro.

Segundo uma pesquisa do instituto Perfiles de Opinión, divulgada na quarta-feira, o presidente lidera as intenções de voto com 61,7%, contra 12,6% do banqueiro Guillermo Lasso e 3,6% do ex-presidente deposto Lucio Gutiérrez (2003-2005).

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