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Equador confirma pedido de asilo de Edward Snowden

Chanceler do país justifica o pedido diante do "perigo de perseguição" ao ex-funcionário da CIA por parte dos Estados Unidos

Edward Snowden durante entrevista para o The Guardian, em junho de 2013: "Os Estados Unidos estão interceptando a maioria das comunicações do mundo", disse Snowden em carta lida pelo chanceler do Equador (The Guardian via Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 10h25.

Bangcoc - O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, confirmou nesta segunda-feira o pedido de asilo solicitado ao seu país pelo ex-funcionário da CIA, Edward Snowden , acusado pelos Estados Unidos de revelar programas de espionagem secretos.

Patiño fez a declaração em uma videoconferência realizada em Hanói, no Vietnã, onde se encontra em visita oficial.

O chanceler justificou o pedido diante do "perigo de perseguição" por parte das autoridades americanas.

"Os Estados Unidos estão interceptando a maioria das comunicações do mundo", disse Snowden em carta que foi lida pelo chanceler e na qual o ex-funcionário da CIA solicita asilo político ao presidente do Equador, Rafael Correa.

Snowden deixou Hong Kong no domingo rumo à Rússia, um dia após os Estados Unidos pedirem sua extradição para que responda acusações de espionagem e roubo de propriedade federal, que podem significar até 30 anos de prisão.

O governo de Hong Kong disse que rejeitou o pedido porque os Estados Unidos "não cumpriram plenamente com os requisitos legais sob a lei de Hong Kong" e não podia impedir a saída de Snowden do território chinês.

O Wikileaks disse em sua conta no Twitter que ajudou Snowden a sair e a buscar "asilo político em um país democrático", embora não especificou seu destino final.

Snowden admitiu que divulgou detalhes de programas de vigilância secretos, mas negou ser um "traidor".

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Bangcoc - O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, confirmou nesta segunda-feira o pedido de asilo solicitado ao seu país pelo ex-funcionário da CIA, Edward Snowden , acusado pelos Estados Unidos de revelar programas de espionagem secretos.

Patiño fez a declaração em uma videoconferência realizada em Hanói, no Vietnã, onde se encontra em visita oficial.

O chanceler justificou o pedido diante do "perigo de perseguição" por parte das autoridades americanas.

"Os Estados Unidos estão interceptando a maioria das comunicações do mundo", disse Snowden em carta que foi lida pelo chanceler e na qual o ex-funcionário da CIA solicita asilo político ao presidente do Equador, Rafael Correa.

Snowden deixou Hong Kong no domingo rumo à Rússia, um dia após os Estados Unidos pedirem sua extradição para que responda acusações de espionagem e roubo de propriedade federal, que podem significar até 30 anos de prisão.

O governo de Hong Kong disse que rejeitou o pedido porque os Estados Unidos "não cumpriram plenamente com os requisitos legais sob a lei de Hong Kong" e não podia impedir a saída de Snowden do território chinês.

O Wikileaks disse em sua conta no Twitter que ajudou Snowden a sair e a buscar "asilo político em um país democrático", embora não especificou seu destino final.

Snowden admitiu que divulgou detalhes de programas de vigilância secretos, mas negou ser um "traidor".

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