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Entorno de Néstor Kirchner é foco de denúncias de corrupção

Outro suposto escândalo de corrupção revelado pelo jornal 'Clarín' se soma às denúncias que implicaram na abertura de investigações judiciais

Néstor Kirchner: Segundo Clarín, piloto afirmou que o ex-secretário de Kirchner, realizou vários voos com maletas cheias de notas de 500 euros (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2013 às 15h26.

Buenos Aires - O entorno do ex-presidente argentino falecido Néstor Kirchner está sendo acusado de outro suposto escândalo de corrupção desvelado pelo jornal 'Clarín', que se soma às denúncias vertidas nas semanas passadas que implicaram na abertura de investigações judiciais.

Segundo o testemunho anônimo de um piloto consultado pelo jornal, o ex-secretário de Kirchner, Daniel Muñoz, realizou vários voos à província sulina de Santa Cruz, da qual o ex-mandatário é oriundo, com 'uma ou duas maletas' cheias de notas de 500 euros.

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O piloto acrescentou que Munõz ia e voltava de Santa Cruz (2.250km de Buenos Aires) no mesmo dia e que 'quase nunca declarava sua bagagem', já que até 2011 não era obrigatório.

A fonte não especifica qual era o destino final da bagagem transportada.

A ex-secretária de Kirchner, Miriam Quiroga, fará declarações na terça-feira perante o juiz federal Julián Ercolini na causa em que são averiguadas denúncias de corrupção contra empresários próximos ao kirchnerismo.

Quiroga foi chamada perante a Justiça após declarar que viu 'bolsas de dinheiro' na sede do Governo e na residência presidencial durante o programa de televisão 'Jornalismo para Todos', conduzido pelo jornalista Jorge Lanata.

Na causa aberta perante a Justiça está sendo acusado o empresário Lázaro Báez, amigo do ex-presidente falecido e sua esposa e sucessora no cargo, Cristina Kirchner.

Segundo confessou na televisão outro empresário acusado, Leonardo Fariña, milhões de euros pertencentes a Báez viajaram desde a Argentina ao Uruguai, para depois serem transportados até o Panamá ou Belize, e finalmente depositados em bancos suíços.

Fariña assumiu sua participação como mão direita de Báez em um entrecruzado financeiro composto por mais de 50 sociedades anônimas falsas mediante as quais o dinheiro negro ia parar nas contas no exterior.

Pela mesma causa também está sendo acusado o empresário Federico Elaskar, além de Fabián Rossi, marido da atriz Ileana Calabró, e o contador Daniel Pérez Gadín. EFE

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