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Enquanto não fecha acordo com China, EUA colocarão tarifas em importações

Estados Unidos aumentarão de 10% para 25% a taxa tarifária sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e Xi Jimping, presidente da China (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e Xi Jimping, presidente da China (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de maio de 2019 às 21h27.

Washington — O presidente americano, Donald Trump, iniciou nesta sexta-feira o processo para impor tarifas sobre US$ 200 bilhões em importações da China, o que, somado aos encargos atuais, cobre o valor total dos bens chineses importados anualmente pelos Estados Unidos.

Em comunicado, o representante de Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer, revelou que Trump tomou essa decisão esta manhã, quando também determinou que o país aumentaria de 10% para 25% a taxa tarifária sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas.

Apesar do anúncio das tarifas, Donald Trump concordou — assim como Pequim — em ter mais negociações comerciais com a China, disse o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, à mídia estatal do país nos EUA nesta sexta-feira, após uma rodada de discussões em Washington descrita por ele como "honesta" e "construtiva".

Liu disse não acreditar que o possível acordo comercial tenha "se desintegrado" e que pequenos contratempos são inevitáveis. China e EUA têm muito entendimento mútuo, mas ainda possuem diferenças em relação a "questões básicas", disse Liu.

A China não pode fazer concessões sobre essas "questões básicas", acrescentou o vice-premiê. Mas Liu afirmou estar cautelosamente otimista sobre futuras conversas.

A China se opõe fortemente à última rodada de aumento de tarifas pelos EUA, e como nação, tem que responder a isso, disse ele, sem dar detalhes.

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