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Energia produzida em usina de cana poderá ter selo verde

Acordo feito entre o governo de São Paulo e os produtores quer estimular o comércio da energia gerada pela queima do bagaço

Plantação de cana de açúcar: São Paulo quer um selo verde (Kiko Ferrite/EXAME)

Plantação de cana de açúcar: São Paulo quer um selo verde (Kiko Ferrite/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 17h48.

São Paulo – Empresas que comprarem energia elétrica produzida em usina de cana poderão receber o Selo Verde a partir de agosto. Um protocolo de intenções neste sentido foi assinado hoje (6) entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank.

As usinas já produzem energia elétrica a partir da queima do bagaço e da palha de cana gerando uma energia que é considera “limpa”, pois é renovável e seu processo de produção, segundo a Unica, não emite de gases de efeito estufa.

A ideia do Selo Verde é estimular o comércio dessa energia. Empresas que comprarem energia das usinas poderão solicitar a certificação. “A certificação é um reconhecimento da bioeletricidade como energia limpa”, afirmou Marcos Jank

Segundo ele, as usinas de cana estão preparadas para produzir uma quantidade de energia equivalente a três vezes a que será produzida pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte. “Temos três usinas de Belo Monte adormecidas. Precisamos despertá-las”.

A assinatura do protocolo de cooperação do Selo Verde foi feita durante a abertura de um congresso sobre etanol, em São Paulo. No evento, o governador assinou também um decreto que desonera os investimentos em bens de capital feitos por usinas paulistas.

Com a mudança, usinas de cana que comprarem máquinas pagarão menos Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

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