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Empresas produzem energia através de revestimento em vigas

Empreendimento abre possibilidades de revestir janelas, fachadas, toldos e outros materiais utilizados na indústria de construção civil

Viga é revesitda com uma camada sensível à luz capaz de gerar energia. (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 11h50.

São Paulo - A empresa de aço Tata Steel, em colaboração com a Australian Dyesol, especializada em tecnologia solar, e a Universidade Swansea, Reino Unido, desenvolveu um processo para revestir uma viga de três metros de comprimento com uma camada sensível à luz, como intuito de torná-la um módulo solar. Com esse tamanho, os fabricantes acreditam que essa seja a maior viga do mundo com tal revestimento.

Neste novo desenvolvimento, utiliza-se um eletrólito, uma camada de pigmento de titânio, que é usado em tintas brancas ou até mesmo nas pasta de dentes, revestindo a superfície do aço com um corante de rutênio. Quando a luz incide sobre o corante, excita os elétrons que são conduzidos para fora pela camada de titânio.

Este processo tem sido descrito pela Dyesol como "fotossíntese artificial". A célula solar à base de corantes é feita para ser eficaz, tanto na luz direta do sol, como na luz difusa. A eficiência de conversão em torno de 10% é significativamente menor que os 30% alcançados com rígida células de silício, mas o custo da eletricidade gerada por kilowatt através dessa tecnologia deve ser menor.

Este novo empreendimento tem implicações interessantes para a emergente Indústria Fotovoltaica Integrada à Construção (BIPV, sigla em inglês). O mercado mundial de materiais destinado a esse tipo de construção é estimado em US$ 400 bilhões.

A empresa de aço tem pesquisado ​​seus clientes e informado seu entusiasmo com a perspectiva de que até 20% da energia consumida em um edifício poderia ser gerada por seu envelope de aço.

Trabalhos adicionais estão sendo feitos para comercialização deste processo e a empresa espera ter um prédio de demonstração construído em três anos. Ser capaz de revestir esta viga com energia fotovoltaica também abre possibilidades de revestir janelas, fachadas, toldos e outros materiais utilizados na indústria de construção civil.

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São Paulo - A empresa de aço Tata Steel, em colaboração com a Australian Dyesol, especializada em tecnologia solar, e a Universidade Swansea, Reino Unido, desenvolveu um processo para revestir uma viga de três metros de comprimento com uma camada sensível à luz, como intuito de torná-la um módulo solar. Com esse tamanho, os fabricantes acreditam que essa seja a maior viga do mundo com tal revestimento.

Neste novo desenvolvimento, utiliza-se um eletrólito, uma camada de pigmento de titânio, que é usado em tintas brancas ou até mesmo nas pasta de dentes, revestindo a superfície do aço com um corante de rutênio. Quando a luz incide sobre o corante, excita os elétrons que são conduzidos para fora pela camada de titânio.

Este processo tem sido descrito pela Dyesol como "fotossíntese artificial". A célula solar à base de corantes é feita para ser eficaz, tanto na luz direta do sol, como na luz difusa. A eficiência de conversão em torno de 10% é significativamente menor que os 30% alcançados com rígida células de silício, mas o custo da eletricidade gerada por kilowatt através dessa tecnologia deve ser menor.

Este novo empreendimento tem implicações interessantes para a emergente Indústria Fotovoltaica Integrada à Construção (BIPV, sigla em inglês). O mercado mundial de materiais destinado a esse tipo de construção é estimado em US$ 400 bilhões.

A empresa de aço tem pesquisado ​​seus clientes e informado seu entusiasmo com a perspectiva de que até 20% da energia consumida em um edifício poderia ser gerada por seu envelope de aço.

Trabalhos adicionais estão sendo feitos para comercialização deste processo e a empresa espera ter um prédio de demonstração construído em três anos. Ser capaz de revestir esta viga com energia fotovoltaica também abre possibilidades de revestir janelas, fachadas, toldos e outros materiais utilizados na indústria de construção civil.

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