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Empresas assinam acordos tributários secretos com Luxemburgo

Mais de 300 companhias, incluindo PepsiCo, AIG e Deutsche Bank fizeram acordos secretos com o governo de Luxemburgo para reduzirem suas cargas de impostos

Produtos da Pepsico: empresas parecem ter canalizado centenas de bilhões de dólares através de Luxemburgo (Chris Rank/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 10h12.

São Paulo - Mais de 300 companhias, incluindo PepsiCo , AIG e Deutsche Bank fizeram acordos secretos com o governo de Luxemburgo para reduzirem suas cargas de impostos, afirmou o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), citando documentos vazados.

As empresas parecem ter canalizado centenas de bilhões de dólares através de Luxemburgo e enconomizaram bilhões de dólares em tributos, afirmou o grupo citando uma análise de quase 28 mil páginas de documentos oficiais.

Os documentos relevados pelos jornalistas do ICIJ incluem centenas de decisões privadas tributárias, conhecidas como "cartas de conforto", que Luxemburgo fornece a corporações que buscam tratamento tributário favorável.

Representantes do governo de Luxemburgo negaram quaisquer acordos diferenciados envolvendo seu sistema tributário.

"O sistema de impostos de Luxemburgo é competitivo. Não há nada de injusto ou não ético sobre ele", disse Nicolas Mackel, diretor-executivo de Finanças de Luxemburgo, ao ICIJ.

Representantes de Pepsi, AIG e Deutsche Bank não puderem ser contatados de imediato.

Reguladores europeus estão investigando acordos tributários da Amazon com Luxemburgo, afirmando que os acertos podem ter subestimado lucros da varejista online norte-americana, dando à empresa vantagem injusta, publicou a Reuters em outubro.

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São Paulo - Mais de 300 companhias, incluindo PepsiCo , AIG e Deutsche Bank fizeram acordos secretos com o governo de Luxemburgo para reduzirem suas cargas de impostos, afirmou o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), citando documentos vazados.

As empresas parecem ter canalizado centenas de bilhões de dólares através de Luxemburgo e enconomizaram bilhões de dólares em tributos, afirmou o grupo citando uma análise de quase 28 mil páginas de documentos oficiais.

Os documentos relevados pelos jornalistas do ICIJ incluem centenas de decisões privadas tributárias, conhecidas como "cartas de conforto", que Luxemburgo fornece a corporações que buscam tratamento tributário favorável.

Representantes do governo de Luxemburgo negaram quaisquer acordos diferenciados envolvendo seu sistema tributário.

"O sistema de impostos de Luxemburgo é competitivo. Não há nada de injusto ou não ético sobre ele", disse Nicolas Mackel, diretor-executivo de Finanças de Luxemburgo, ao ICIJ.

Representantes de Pepsi, AIG e Deutsche Bank não puderem ser contatados de imediato.

Reguladores europeus estão investigando acordos tributários da Amazon com Luxemburgo, afirmando que os acertos podem ter subestimado lucros da varejista online norte-americana, dando à empresa vantagem injusta, publicou a Reuters em outubro.

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