Filipino se desculpa

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duerte, desculpou-se depois de chamar o presidente americano, Barack Obama, de “filho da puta” na segunda-feira — o filipino se irritou com as advertências feitas pelo colega por supostos crimes cometidos pela política antidrogas de seu governo. Em comunicado, Duerte lamentou os insultos e atribuiu seu comportamento inapropriado ao contexto de estresse da entrevista coletiva. “Lamentamos que tenha sido interpretado como um ataque pessoal”, diz a nota. Obama e Duerte deveriam se encontrar nesta terça-feira em Laos, mas o presidente americano cancelou o encontro.

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Serviços desaceleram 

O setor de serviços registrou uma queda maior do que o esperado nos Estados Unidos em agosto, segundo dados do Instituto para Gestão da Oferta. O índice caiu 4,1 pontos no mês, fechando em 51,4%. Embora esteja acima do limite de 50%, que indica crescimento, os analistas esperavam uma queda bem menor, de apenas 0,8 ponto. A desaceleração nos serviços pode ser mais um sinal para que o Fed, banco central americano, atrase um possível aumento na taxa de juro do país — hoje entre 0,25% e 0,5%.

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Empate nos EUA? 

Uma pesquisa da CNN divulgada nesta terça-feira mostra o presidenciável republicano, Donald Trump, vencendo a democrata Hillary Clinton nas intenções de voto, com 45% e 43%, respectivamente — enquanto o candidato do Partido Libertário, Gary Johnson, tem 7% dos votos. Embora os 2 pontos percentuais estejam dentro da margem de erro e configurem empate técnico, o cenário surpreende, uma vez que a mesma pesquisa mostrava Hillary 8 pontos à frente de Trump no início de agosto. A imagem de Hillary vem sendo arranhada nos últimos dias após novos desdobramentos sobre o uso feito por ela de seu servidor de e-mail pessoal para tratar de assuntos governamentais quando era secretária de Estado, além das acusações de conflito de interesses na relação entre o governo e a Fundação Clinton.

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Hillary não vai ao México

Em entrevista à rede de televisão ABC, Clinton disse nesta terça-feira que, ao contrário do oponente Donald Trump, não aceitará o convite do presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, para visitar o México. Em agosto, Peña Nieto convidou ambos para um encontro no país vizinho, mas a visita de Trump causou polêmica depois de o republicano reiterar que construiria, com dinheiro mexicano, um muro para evitar a entrada de imigrantes na fronteira sul dos Estados Unidos. Para Clinton, o comportamento de Trump causou um “incidente diplomático”. A chanceler do México, Claudia Ruiz Massieu, disse em sua conta no Twitter que os mexicanos entendem e respeitam a decisão da democrata de adiar por enquanto o encontro.

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Aumento permitido na Argentina

A Suprema Corte da Argentina anulou por unanimidade uma medida cautelar que proibia um aumento de 500% nas tarifas de energia elétrica na província de Buenos Aires. A decisão é uma vitória para o governo do presidente Mauricio Macri, que determinou no início do ano reajustes em serviços básicos, como luz, gás, água e transporte. Em agosto, a Justiça havia proibido a alta na tarifa do gás — o que causou um aumento de 30 bilhões de pesos (6,45 bilhões de reais) nos gastos públicos. Segundo o governo, subsídios concedidos na gestão dos ex-presidentes Néstor e Cristina Kirchner, de 2003 a 2015, aumentaram os gastos e causaram parte do déficit de 6,1% do PIB em 2015.

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GE e Intel vão às compras

A fabricante de artigos tecnológicos General Eletric anunciou uma oferta de 1,4 bilhão pela compra de duas empresas para produção industrial: a sueca Arcam, fabricante de impressoras 3D, e a alemã SLM, que produz máquinas a laser para manufatura de metais. Com as aquisições, a GE espera fortalecer sua presença no mercado industrial e digital. Também nesta terça-feira a fabricante de processadores Intel confirmou a compra da startup Movidius, especializada em inteligência artificial e realidade aumentada — os valores da transação não foram divulgados. Fundada há oito anos, a Movidius já participou de projetos 3D do Google e obteve 86,5 bilhões em investimentos.

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Novo iPhone

A empresa de tecnologia Apple lançará nesta quarta-feira seu novo iPhone 7. O lançamento acontece logo depois de a coreana Samsung ser obrigada a fazer recall de milhões de unidades do Samsung Galaxy Note 7, concorrente direto do iPhone – um lote de baterias defeituosas fez com que o produto explodisse enquanto alguns usuários o carregavam. O novo iPhone deve continuar com telas de dois tamanhos, vir com fones sem fio e memória de 32 ou 64 gigabytes – a versão de 16 GB foi abolida. A Apple também anunciará o novo modelo de seu relógio inteligente, o Apple Watch, além de atualizações em outros produtos e em seu sistema operacional.