Mundo

Embaixador sírio diz que país aceita plano da Liga Árabe

Segundo o diplomata sírio em Moscou, seu país concorda em cessar a violência e está aberto ao diálogo

Segundo a ONU, 75 mil foram mortos desde o início dos conflitos (AFP)

Segundo a ONU, 75 mil foram mortos desde o início dos conflitos (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 08h30.

Moscou - A Síria aceita o plano estipulado no sábado no Cairo pelos ministros de Relações Exteriores da Liga Árabe e da Rússia para solucionar o conflito no país, anunciou nesta segunda-feira o embaixador sírio em Moscou, Riad Haddad.

'Aceitamos os cinco pontos. Estamos de acordo com cessar a violência e estamos abertos ao diálogo para resolver os problemas', disse o diplomata, citado pela agência oficial russa 'RIA Novosti'.

O embaixador assegurou neste sentido que a reivindicação da oposição síria pela renúncia do presidente Bashar al Assad para iniciar o diálogo 'é uma exigência prévia e uma intromissão nos assuntos internos de um país soberano'.

A iniciativa da Liga Árabe e da Rússia, que será levada ao Conselho de Segurança da ONU, estipula a cessação da violência 'seja qual for sua origem', a criação de um mecanismo neutro que supervisione o cessar-fogo e a não-intervenção estrangeira, detalhou no sábado o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

Além disso, contempla a chegada de ajuda humanitária 'sem obstáculos' e o respaldo à missão do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, para estabelecer um diálogo entre o regime de Damasco e a oposição baseado nas resoluções de ambos organismos.

Precisamente, o Ministério de Emergências da Rússia anunciou hoje o envio de 80 toneladas de ajuda humanitária ao país árabe.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasOposição políticaPolíticaSíriaViolência urbana

Mais de Mundo

Missão da SpaceX foi ao resgate de astronautas presos na ISS

Após morte de Nasrallah, Netanyahu afirma que “trabalho ainda não está concluído”

Bombardeio israelense atinge arredores do aeroporto de Beirute

Morte de Nasrallah é golpe contra Hezbollah, mas impactos são incertos