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Embaixador palestino pede apoio para reconhecimento de Estado na ONU

Diplomata Ibrahim Al Zeben pede ajuda do Brasil na Organização das Nações Unidas, mesmo com oposição de Israel

“Caso o Conselho de Segurança não aprove, igualmente vamos à Assembleia Geral, para mostrar ao mundo a verdadeira vontade da humanidade”, ressaltou o embaixador (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 07h22.

São Paulo – O embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Al Zeben, pediu o apoio do Brasil para o reconhecimento do Estado palestino na Organização das Nações Unidas (ONU). A solicitação foi feita durante ato da campanha Palestina Já, realizada por entidades brasileiras.

“O Brasil tem papel fundamental não somente na América do Sul, mas em nível mundial. É a oitava economia no planeta. O Brasil conseguiu, nos últimos oito últimos anos, se lançar ao mundo com sua verdadeira dimensão”, disse Zeben durante o ato na noite de ontem (29).

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, deverá apresentar em 20 de setembro, na Assembleia Geral da ONU, o pedido de reconhecimento de um Estado palestino ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

A solicitação terá de ser aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU para, depois, ser votada pela Assembleia Geral da entidade. No fim de 2010, o Brasil declarou apoio ao reconhecimento do Estado palestino com as fronteiras estabelecidas em 1967.

“Caso o Conselho de Segurança não aprove, igualmente vamos à Assembleia Geral, para mostrar ao mundo a verdadeira vontade da humanidade”, ressaltou o embaixador. Em caso de aprovação pela assembleia, mas não pelo conselho, a Palestina poderá se tornar um Estado não membro, como hoje ocorre com o Vaticano.

Entre as entidades que manifestaram apoio à causa palestina durante o ato estão a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE), Federação Democrática Internacional das Mulheres (Fedim), Marcha Mundial de Mulheres (MMM), o Partido Pátria Livre (PPL) e o Congresso Nacional de Afrobrasileiros (Cnab).

“A defesa do Estado da Palestina é uma questão de justiça. A partir da determinação da ONU, em 1947, da partilha, ela determina a criação de dois Estados. No entanto, só um Estado prevaleceu”, destacou a presidente do Centro Brasileiro de Luta pela Paz (Cebrapaz) e também presidente do Conselho Mundial da Paz (CMP), Socorro Gomes.

Também participaram da manifestação representantes da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), de partidos políticos e do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz).

No ato, as entidades lançaram o portal www.palestinaja.com.br e convocaram uma manifestação para o próximo dia 20 de setembro, em apoio ao reconhecimento da Palestina na ONU.

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São Paulo – O embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Al Zeben, pediu o apoio do Brasil para o reconhecimento do Estado palestino na Organização das Nações Unidas (ONU). A solicitação foi feita durante ato da campanha Palestina Já, realizada por entidades brasileiras.

“O Brasil tem papel fundamental não somente na América do Sul, mas em nível mundial. É a oitava economia no planeta. O Brasil conseguiu, nos últimos oito últimos anos, se lançar ao mundo com sua verdadeira dimensão”, disse Zeben durante o ato na noite de ontem (29).

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, deverá apresentar em 20 de setembro, na Assembleia Geral da ONU, o pedido de reconhecimento de um Estado palestino ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

A solicitação terá de ser aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU para, depois, ser votada pela Assembleia Geral da entidade. No fim de 2010, o Brasil declarou apoio ao reconhecimento do Estado palestino com as fronteiras estabelecidas em 1967.

“Caso o Conselho de Segurança não aprove, igualmente vamos à Assembleia Geral, para mostrar ao mundo a verdadeira vontade da humanidade”, ressaltou o embaixador. Em caso de aprovação pela assembleia, mas não pelo conselho, a Palestina poderá se tornar um Estado não membro, como hoje ocorre com o Vaticano.

Entre as entidades que manifestaram apoio à causa palestina durante o ato estão a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE), Federação Democrática Internacional das Mulheres (Fedim), Marcha Mundial de Mulheres (MMM), o Partido Pátria Livre (PPL) e o Congresso Nacional de Afrobrasileiros (Cnab).

“A defesa do Estado da Palestina é uma questão de justiça. A partir da determinação da ONU, em 1947, da partilha, ela determina a criação de dois Estados. No entanto, só um Estado prevaleceu”, destacou a presidente do Centro Brasileiro de Luta pela Paz (Cebrapaz) e também presidente do Conselho Mundial da Paz (CMP), Socorro Gomes.

Também participaram da manifestação representantes da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), de partidos políticos e do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz).

No ato, as entidades lançaram o portal www.palestinaja.com.br e convocaram uma manifestação para o próximo dia 20 de setembro, em apoio ao reconhecimento da Palestina na ONU.

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