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Em protesto, campeão olímpico de luta devolve ouro ao COI

Valentin Yordanov devolverá a medalha em protesto contra a recomendação de excluir a luta dos Jogos Olímpicos depois de 2016

Luta greco-romana: o esportista destacou com ironia que o COI devia se sentir orgulhoso porque conseguiu unir Rússia, EUA e Irã na defesa da luta como disciplina olímpica. (London 2012/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 16h34.

Sófia - O presidente da Federação Búlgara de Luta e campeão olímpico, Valentin Yordanov, anunciou nesta quarta-feira que devolverá sua medalha de ouro ao COI em protesto contra a recomendação de excluir a disciplina dos Jogos Olímpicos depois de 2016.

"Nosso esporte é uma parte inseparável do movimento olímpico e um de seus fundamentos tanto para os antigos, como para os modernos Jogos Olímpicos. Sem este esporte, as Olimpíadas não serão mais o que eram", escreveu Yordanov em carta dirigida ao presidente do COI, Jacques Rogge.

"Com este ato de protesto expresso perante o COI minha solidariedade com os milhões de concorrentes e torcedores deste esporte que condenam sua proposta", acrescentou Yordanov, campeão de luta livre do Jogos de Atlanta em 1996, e sete vezes campeão mundial.

Em entrevista coletiva, o esportista destacou com ironia que o COI devia se sentir orgulhoso porque conseguiu unir Rússia, EUA e Irã na defesa da luta como disciplina olímpica.

Além disso, os treinadores do time nacional búlgaro, Armem Nazaryan e Serafim Barzakov, anunciaram no mesmo ato que iniciarão uma greve de fome como protesto.

Ambos esportistas exigem que esse esporte siga no programa olímpico em 2020, segundo informou a agência de notícias "Dnevnik".

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"Nosso esporte é uma parte inseparável do movimento olímpico e um de seus fundamentos tanto para os antigos, como para os modernos Jogos Olímpicos. Sem este esporte, as Olimpíadas não serão mais o que eram", escreveu Yordanov em carta dirigida ao presidente do COI, Jacques Rogge.

"Com este ato de protesto expresso perante o COI minha solidariedade com os milhões de concorrentes e torcedores deste esporte que condenam sua proposta", acrescentou Yordanov, campeão de luta livre do Jogos de Atlanta em 1996, e sete vezes campeão mundial.

Em entrevista coletiva, o esportista destacou com ironia que o COI devia se sentir orgulhoso porque conseguiu unir Rússia, EUA e Irã na defesa da luta como disciplina olímpica.

Além disso, os treinadores do time nacional búlgaro, Armem Nazaryan e Serafim Barzakov, anunciaram no mesmo ato que iniciarão uma greve de fome como protesto.

Ambos esportistas exigem que esse esporte siga no programa olímpico em 2020, segundo informou a agência de notícias "Dnevnik".

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