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Em campanha eleitoral, Sánchez promete melhorar aposentadoria na Espanha

Em meio a pesquisas desanimadoras para o Partido Socialista Operário Espanhol, candidato também falou sobre aumentar o salário mínimo no país

Pedro Sánchez: primeiro-ministro tenta medidas populares em meio a cenário desanimador para seu partido  (Foto/AFP)

Pedro Sánchez: primeiro-ministro tenta medidas populares em meio a cenário desanimador para seu partido (Foto/AFP)

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AFP

Publicado em 7 de outubro de 2019 às 17h34.

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, prometeu nesta segunda-feira (7) aumentar as aposentadorias e o salário mínimo, ao apresentar seu programa para as legislativas de 10 de novembro, em meio a pesquisas desanimadoras para seu Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).

"Este mesmo mês de dezembro, atualizaremos as aposentadorias de 2020 em torno do índice de preços ao consumidor real", anunciou Sánchez diante dos quadros socialistas em Madri.

As aposentadorias não foram atualizadas pela inflação desde 2014, após uma decisão tomada pelo governo conservador do Partido Popular (PP) durante a crise, para tentar reequilibrar as contas públicas.

Ele também prometeu revisar para alta o salário mínimo, que já aumentou 22%, levando-o a 1.050 euros por mês em janeiro. Seu objetivo é aumentá-lo "até o final desta legislatura" a "60% o salário médio".

O salário médio na Espanha foi de 1.970 euros brutos em 2017.

Coincidindo com a divulgação de seu programa, foi divulgada uma série de pesquisas que preveem, porém, que será difícil conseguir a maioria para formar um governo.

A Espanha realizará suas quartas eleições legislativas em quatro anos em 10 de novembro. Apesar da vitória de seu partido nas eleições de abril passado, Sánchez não conseguiu reunir apoio suficiente para voltar ao poder no Congresso dos Deputados.

Depois de chegar ao governo em junho de 2018 por meio de uma moção de censura que tirou o conservador Mariano Rajoy do Executivo, Sánchez pede aos eleitores que lhe concedam uma maioria mais ampla para governar, como conseguiu seu colega português, António Costa.

"Peço humildemente aos espanhóis e espanholas que pensem nos desafios que nos aguardam nos próximos anos. Vamos ponderar sobre quem tem as equipes e o programa para guiar nosso país rumo ao progresso", convidou Sánchez.

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