Em Berlim, milhares pedem solidariedade à Grécia
O grupo pediu também maior generosidade no amparo a refugiados que chegam à Europa
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2015 às 12h43.
Berlim - Milhares de pessoas pediram neste sábado, em uma passeata em Berlim , um rumo mais solidário na política da Alemanha e resto da União Europeia (UE) para a Grécia, assim como uma maior generosidade no amparo a refugiados.
A manifestação, chamada "Por uma Europa Diferente", percorreu do multiétnico bairro de Kreuzberg até o distrito governamental da capital alemã, com aproximadamente 2.500 participantes, segundo a polícia.
A passeata era liderada pelo jornalista Jakob Augstein e a vice-ministra de Solidariedade Social da Grécia, Theano Fotiou, que se dirigiu aos presentes, ao início do ato, para reivindicar "uma Europa dos cidadãos, não dos banqueiros".
A manifestação era apoiada pelo partido A Esquerda, maior força de oposição no Bundestag (parlamento), assim como por outras organizações de esquerda.
Sua realização coincidiu com o chamado Dia Nacional das Vítimas de Deportações, lembrado neste ano pela primeira vez na Alemanha, em homenagem aos milhões de deslocados da Segunda Guerra Mundial e coincidindo com o Dia Internacional do Refugiado.
No ato oficial da jornada, o presidente alemão, Joachim Gauck, tinha pedido a seu país para praticar uma política "mais generosa" para os refugiados, de acordo com suas capacidades econômicas e a experiência vivida após a Segunda Guerra Mundial.
Gauck agradeceu em seu discurso, no Museu de História da Alemanha, a "confiança" mostrada pelos países vizinhos para com a Alemanha após a queda do nazismo e lembrou as penalidades dos milhões de deslocados que a guerra deixou. EFE
Berlim - Milhares de pessoas pediram neste sábado, em uma passeata em Berlim , um rumo mais solidário na política da Alemanha e resto da União Europeia (UE) para a Grécia, assim como uma maior generosidade no amparo a refugiados.
A manifestação, chamada "Por uma Europa Diferente", percorreu do multiétnico bairro de Kreuzberg até o distrito governamental da capital alemã, com aproximadamente 2.500 participantes, segundo a polícia.
A passeata era liderada pelo jornalista Jakob Augstein e a vice-ministra de Solidariedade Social da Grécia, Theano Fotiou, que se dirigiu aos presentes, ao início do ato, para reivindicar "uma Europa dos cidadãos, não dos banqueiros".
A manifestação era apoiada pelo partido A Esquerda, maior força de oposição no Bundestag (parlamento), assim como por outras organizações de esquerda.
Sua realização coincidiu com o chamado Dia Nacional das Vítimas de Deportações, lembrado neste ano pela primeira vez na Alemanha, em homenagem aos milhões de deslocados da Segunda Guerra Mundial e coincidindo com o Dia Internacional do Refugiado.
No ato oficial da jornada, o presidente alemão, Joachim Gauck, tinha pedido a seu país para praticar uma política "mais generosa" para os refugiados, de acordo com suas capacidades econômicas e a experiência vivida após a Segunda Guerra Mundial.
Gauck agradeceu em seu discurso, no Museu de História da Alemanha, a "confiança" mostrada pelos países vizinhos para com a Alemanha após a queda do nazismo e lembrou as penalidades dos milhões de deslocados que a guerra deixou. EFE