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Em ano pré-eleitoral, Putin promete combater pobreza na Rússia

Presidente da Rússia fez uma maratona de aparições na televisão de olho na eleição presidencial do ano que vem, na qual deve concorrer

Vladimir Putin: Presidente da Rússia prometeu que vai deter a pobreza crescente no país (Sergei Karpukhin/Reuters)

Vladimir Putin: Presidente da Rússia prometeu que vai deter a pobreza crescente no país (Sergei Karpukhin/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de junho de 2017 às 12h05.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, prometeu nesta quinta-feira (15) que vai deter a pobreza crescente no país e fazer com que as pessoas tenham pagamentos e moradias adequados.

O líder fez uma maratona de aparições na televisão de olho na eleição presidencial do ano que vem, na qual deve concorrer.

Pesquisas de opinião mostram que Putin irá conquistar mais um mandato com facilidade se decidir se candidatar, mas também expuseram uma apatia política generalizada e preocupações sérias com temas cotidianos, como os salários baixos, o aumento dos preços ao consumidor e as moradias de baixa qualidade.

Putin, que fará 65 anos em 2018, vem dominando o cenário político russo há 17 anos e continua popular entre muitos compatriotas. Mas o preço baixo do petróleo e as sanções ocidentais impostas devido ao conflito na Ucrânia vêm abalando o país, e com isso reduzindo a quantidade de dinheiro que Putin pode dedicar aos problemas domésticos.

Ele aproveitou a sessão anual de perguntas e respostas na televisão para tentar garantir aos russos que irá lidar com a questão do padrão de vida, dizendo-lhes que a economia finalmente começou a se recuperar e que as coisas irão melhorar.

"O que os dados objetivos mostram? Mostram que a recessão na economia russa acabou. Passamos para um período de crescimento", afirmou Putin aos eleitores.

O número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza subiu para 23,4 milhões no ano passado - era de 15,5 milhões em 2013, de acordo com o Banco Mundial, que também disse que 13,5 por cento da população vive com o equivalente a menos de 173,61 dólares por mês.

(Por Polina Nikolskaya e Alexander Winning)

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