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Em 1 mês, 44 centros médicos foram atacados na Síria

"O povo sangra até a morte por falta de atendimento e estamos perto da crise de fome" nesses locais, advertiu o representante da ONU, Jan Egeland

Ataque em centros médicos: Aleppo é o local com a situação mais crítica e onde as provisões são mais urgentes (Ammar Abdullah/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2016 às 10h47.

Genebra - A ONU afirmou nesta quinta-feira que 44 hospitais , clínicas e outras instalações médicas foram atacados na Síria no mês de julho, uma nova amostra do forte agravamento do conflito e da situação humanitária no país.

Perante essa situação, a prioridade é que os países que têm influência nas partes beligerantes -em particular Estados Unidos, que respalda as forças rebeldes, assim como a Rússia e o Irã, que apoiam o regime- ajudem que seja respeitado "um mínimo" do direito internacional humanitário, disse o representante da ONU Jan Egeland.

Segundo Egeland, depende das forças governamentais e grupos rebeldes, assim como da influência que certos governos podem exercer sobre eles, "que possamos levar ajuda (aos civis) sem ser atacados".

Aleppo, onde estão presos mais de 300 mil civis e o assédio militar interrompeu a entrada de qualquer ajuda, é o local com a situação mais crítica e onde as provisões são mais urgentes.

"Nós estamos prontos, ansiosos e em condições de entrar se houver pausas nos combates", garantiu Egeland, responsável por coordenar o envio de ajuda às zonas assediadas e de difícil acesso na Síria.

Egeland também lamentou que uma série de acordos locais -entre forças governamentais e grupos rebeldes- alcançados em quatro cidades (Fua, Kafraya, Zabadani e Madaya) tenham "deixado de funcionar" e lembrou que as últimas provisões a algum desses lugares entraram no final de abril.

"O povo sangra até a morte por falta de atendimento e estamos perto da crise de fome" nesses locais, advertiu.

Os últimos comboios de ajuda a Aleppo entraram em junho.

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Genebra - A ONU afirmou nesta quinta-feira que 44 hospitais , clínicas e outras instalações médicas foram atacados na Síria no mês de julho, uma nova amostra do forte agravamento do conflito e da situação humanitária no país.

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Segundo Egeland, depende das forças governamentais e grupos rebeldes, assim como da influência que certos governos podem exercer sobre eles, "que possamos levar ajuda (aos civis) sem ser atacados".

Aleppo, onde estão presos mais de 300 mil civis e o assédio militar interrompeu a entrada de qualquer ajuda, é o local com a situação mais crítica e onde as provisões são mais urgentes.

"Nós estamos prontos, ansiosos e em condições de entrar se houver pausas nos combates", garantiu Egeland, responsável por coordenar o envio de ajuda às zonas assediadas e de difícil acesso na Síria.

Egeland também lamentou que uma série de acordos locais -entre forças governamentais e grupos rebeldes- alcançados em quatro cidades (Fua, Kafraya, Zabadani e Madaya) tenham "deixado de funcionar" e lembrou que as últimas provisões a algum desses lugares entraram no final de abril.

"O povo sangra até a morte por falta de atendimento e estamos perto da crise de fome" nesses locais, advertiu.

Os últimos comboios de ajuda a Aleppo entraram em junho.

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